O Executivo mínimo com 11 ministros passou a 12 e agora a 14 ministros. Já só está a dois do último Governo de Sócrates.
.Com a remodelação que hoje é feita, a sétima ao todo e a terceira envolvendo a saída de ministros (nas anteriores saíram Miguel Relvas e Vítor Gaspar), o Governo de Passos Coelho passa a ter 14 ministros e fica a apenas dois do último Executivo de José Sócrates, que governou entre 2009 e 2011.
Do Executivo “mínimo e enxuto” que tomou posse há dois anos, já se mexeu em três ministérios, dividindo-os:
– O Ministério dos Assuntos Parlamentares deu origem aos atuais ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional e Ministro da Presidência;
– O Ministério da Economia e do Emprego, que Álvaro Santos Pereira detinha, perdeu o Emprego para Mota Soares, que fica como ministro do Emprego e da Segurança Social (orgânica semelhante à do último Governo Sócrates);
-O Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território (o MAMAOT) perde o Ambiente e Ordenamento, que passam para o novo ministro do Ambiente e Energia, Jorge Moreira da Silva (cuja diferença para o anterior Executivo é a pasta da Energia);
Em relação ao último Governo de José Sócrates, mantêm-se como ministros de Estado os responsáveis pelas Finanças e pelos Negócios Estrangeiros. No topo da orgânica, a grande diferença é a existência agora de um vice-primeiro-ministro.
Curiosamente, o último vice-primeiro-ministro que tinha existido em Portugal, no governo do Bloco Central, foi… Rui Machete. Que agora regressa, três décadas depois, para ocupar a pasta da Diplomacia.
As pastas da Defesa, Administração Interna, Justiça e Saúde não sofreram alterações orgânicas de um Executivo para o outro.
O Governo de Sócrates tinha um ministério que atualmente não existe: o da Cultura. E o da Educação estava dividido em dois: Educação e Ciência e Ensino Superior.
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