Novo livro de poesia de Fernando Cabrita já está nas bancas

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O mais recente livro de Fernando Cabrita, advogado, escritor e colaborador do Jornal do Algarve, já se encontra disponível ao público. Trata-se de uma edição da Editora Labirinto, de Fafe (a quem podem ser dirigidos os pedidos, para o Apartado 304), na sua colecção Contramaré, onde se têm publicado alguns dos mais importantes nomes da poesia contemporânea portuguesa.
Vida – Um Poema é isso mesmo. Um poema de grande fôlego, que ocupa todo o livro e que revisita os grandes momentos da vida, ou melhor dizendo, das vidas de todos nós. Um percurso no Tempo, nas idades e nas circunstâncias, numa visão poética e vivencial em que todos, afinal se podem rever. Como disse sobre esta obra Sara F. Costa, poeta e crítica, encontramos aqui Tudo o que cabe numa vida, na Vida. Um poema que celebra a passagem do tempo. Poema ou intempérie, um autocarro-navio onde nada se recupera mas tudo é presente, árvores que descem até à mais remota infância, acendem muros e fragmentam a fulgência por haver. Poema que é também uma reflexão sobre o modo como nos relacionamos com o mundo. Assim o diz um dos poemas: porque o mundo mudou / dizíamos / mas o mundo não mudou – / mudámos nós. / E mudámos nós o mundo.
O livro teve uma pré-apresentação no Festival EDITA, em Punta Umbria; e apareceu já parcialmente traduzido para castelhano, nas redes sociais, em distintas ocasiões pelos escritores espanhóis Uberto Stabile e Alfredo Pérez Alencart. Também sobre este novo trabalho de Fernando Cabrita escreveu Joaquín Gonzalez, do Colectivo Surcos e Creaturas Literarias, de Sevilha: señalar que los versos que desde aquí subrayamos son tan felices, que al leerlos, uno ya los considera de alguna manera como suyos. También resaltar la excelente memoria del poeta que hay en Fernando, que no olvida ni lo bueno ni lo malo, para cantarle una vez pasado el tiempo.
O livro recorda o que foi, fixa o que é. E nestes tempos estranhos em que tudo se altera, conclui que agora, quando já nada nos salva, quando já nada temos, nem o amor nem a justiça, nem sequer a força e o Pai morreu há muito e a Mãe morreu há muito — talvez só a poesia nos salve.
Fernando Cabrita é uma das vozes poéticas portuguesas de grande reconhecimento internacional. Com mais de 40 títulos publicados entre poesia, crítica literária e ensaio, está traduzido em castelhano, francês, russo, polaco e turco, e publicado em Portugal, Espanha, França, Porto Rico, Marrocos e Rússia. À sua obra poética foram já atribuídos oito Prémios literários. Tem ainda poemas dispersos publicados na Suíça, Moçambique, Bélgica, Colômbia ou México. Poesia sua está musicada pela cantora Viviane, pelos Entre Aspas e pelo Projecto Camaleão Azul. Desde 2015 é o organizador do Festival Internacional Poesia a Sul; e tem sido convidado a representar a Poesia portuguesa contemporânea em Encontros e Festivais Internacionais em Espanha, França, Irlanda, Porto Rico, Marrocos, Bélgica, México, Polónia e Turquia.

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