Colisão de Comboios na Índia faz 60 Mortos

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O número de vítimas mortais causadas por uma colisão entre dois comboios no leste da Índia, ascendeu às 60.

Pelo menos 60 pessoas morreram numa colisão entre dois comboios no leste da Índia, por causas ainda desconhecidas, existindo vários passageiros presos entre os escombros, anunciaram hoje responsáveis locais.

“Continuamos a lutar para retirar os corpos dos vagões”, declarou um responsável da polícia, Humayun Kabir, por telefone desde o local do acidente no Estado de Bengala ocidental.

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Anteriormente, um porta-voz dos caminhos de ferro, Anil Saxena, contactado em Calcutá, a capital deste Estado, indicou que 48 corpos foram retirados dos escombros, acrescentando esperar “mais mortos”.

Cerca de 120 pessoas ficaram feridas, 40 das quais com gravidade, segundo a polícia.

Um comboio expresso que se dirigia a Calcutá atingiu cerca das 02:00 de hoje (21:30 de domingo em Lisboa) a traseira de um outro comboio, que estava parado numa estação do distrito de Birbhum, cerca de 200 Km a norte de Calcutá.

O impacto foi tão violento que um dos vagões traseiros do comboio parado foi projetado no ar sobre uma ponte obstruindo as vias, onde continua pendurado.

Os serviços de socorro continuam a retirar corpos sem vida ou passageiros gravemente feridos de entre os escombros, ajudados pela multidão que se reuniu em redor do local do acidente.

Nenhuma informação foi disponibilizada sobre as causas possíveis da colisão, que aconteceu dois meses depois de acidente ferroviário neste mesmo Estado, atribuído a uma sabotagem dos rebeldes maoistas, que provocou 150 mortos.

“Temos sempre dúvidas sobre quem é que está por trás destes acidentes”, declarou à imprensa a ministra dos Transportes ferroviários, Mamata Banerjee, originária da Bengala ocidental.

A ministra confirmou a morte de 49 pessoas.

Cerca de 500.000 rupias (10.500 dólares) serão entregues às famílias dos mortos e 100.000 rupias às famílias dos feridos.

A maior parte dos mortos encontrava-se na parte de trás do comboio, em vagões sem lugares numerados, que habitualmente estão sobrelotados.

“Os passageiros mortos viajavam em compartimentos sem reserva. Não dispomos dos seus nomes, nem das informações essenciais para informar os seus parentes”, explicou Sunil Banerjee, um responsável local do tráfego ferroviário.

AL/JA

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