O caminho das "cidades educadoras" portuguesas discute-se em Lagoa

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Mais de 500 pessoas juntaram-se em Lagoa para pensar em conjunto como potenciar as participações políticas, técnicas e académicas nos municípios que pertencem à rede Portuguesa (RTPCE) da Associação Internacional de Cidades Educadoras (AICE)

Arrancou ontem e prolonga-se até 18 de maio, no Centro de Congressos do Arade, Parchal, em Lagoa, o 8º Congresso de Cidades Educadoras Portuguesas.

Este programa acolhe o debate das diferentes experiências que os municípios participantes põem à discussão; as diversas conferências apresentadas por académicos reconhecidos; duas mesas redondas de autarcas que expõem as perspetivas educadoras priorizadas nos seus municípios; a participação de várias dezenas de jovens chegados dos diferentes pontos do país para construírem e apresentaram propostas de cidadania exequíveis nos seus territórios; para além de um vasto leque de práticas educadoras e de manifestações da cultura local algarvia.

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“Os quadros técnicos dos municípios não podem ser só técnicos executantes, mas têm de ser também pensantes. Da parte dos políticos tem de haver abertura para acolher as suas propostas. Aos cidadãos pedimos mais participação. Todos juntos iremos sendo cada vez mais arrojados na construção de uma obra que não só se vê, mas também se sente”. Esta afirmação fez parte do discurso de boas vindas com que Francisco Martins, presidente da Câmara de Lagoa, deu as boas vindas a todos os congressistas.

Marina Canales, secretária geral da Associação Internacional de Cidades Educadoras, dirigiu-se ao congresso valorizando o tema central deste encontro – “Criar (na) Cidade” -, que põe em destaque o papel das artes nas cidades contemporâneas.

Já o reitor da Universidade do Algarve, Paulo Águas, sublinhou a disponibilidade e o envolvimento da principal academia desta região no processo de construção exigente e multifacetada dos nossos territórios.

Os próximos dois dias de congresso prometem muitos mais testemunhos em diversas áreas da investigação social, da política autárquica, da cidadania prática. Ao quarto dia, na tarde de sábado, o programa é cultural e inclui “Um rio… de encontro ao mar”, ou seja, um percurso performativo que vai passar por Ferragudo, Mexilhoeira da Carregação até ao parque municipal do Sitio das Fontes, para mostrar um outro lado de Lagoa e do Algarve ao resto do país.

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