O último discurso do PR Cavaco: “Estou profundamente grato a todos os portugueses”

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O Presidente da República afirmou esta segunda-feira que termina esta semana as suas funções “profundamente grato” a todos os portugueses e com o sentimento de um “enorme privilégio de servir Portugal ao longo destes dez anos de desafios”.

Cavaco Silva falava esta manhã numa cerimónia solene na Câmara de Cascais, depois de ter sido agraciado com a distinção de “cidadão honorário” do município pelo presidente da Câmara, Carlos Carreiras, pelo contributo a todos os níveis que deu ao desenvolvimento do município, tanto como primeiro-ministro como Presidente.

Além de um diploma, Cavaco Silva – o cidadão mais votado de sempre em Cascais, tanto em eleições legislativas como presidenciais, segundo disse Carreiras – recebeu as chaves da vila.

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Num curto discurso de agradecimento, Cavaco Silva referiu que passados dez anos em Belém, sai com “a redobrada certeza da garra e da mestria dos portugueses, com a mesma fé num futuro de maior coesão e justiça social para o nosso país, com a mesma esperança no cumprimento do desígnio que sempre o norteou, o de conseguirmos em conjunto assegurar a construção de um Portugal maior”.

O ainda Presidente da República disse ainda que procurou sempre corresponder à confiança dos portugueses, “agindo de acordo com o superior interesse nacional”. “Sou testemunha de que há um país que não desiste e de que há um povo que honra as vitórias, as conquistas e as descobertas que ilustram a nossa História”, afirmou ainda.

Cavaco Silva não quis falar à imprensa, referindo apenas que nestes últimos dias tem “muitos papéis para arrumar”.

Carlos Carreiras, que também é vice-presidente do PSD, havia dito na sua intervenção que a distinção a Cavaco Silva era devida não só pela sua ação como Presidente, mas também como primeiro-ministro.

Entre as muitas personalidades presentes na pequena sala estavam António Capucho, ex-presidente da Câmara de Cascais e seu ex-ministro e deputado, mas que rompeu com Cavaco Silva na altura da crise de julho de 2013, bem como Pedro Filipe Mota Soares, que reside no concelho.

Luísa Meireles (Rede Expresso)

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