Obama contra-ataca

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O Presidente americano voltou para o segundo debate televisivo com uma atitude bem diferente do primeiro, há duas semanas, e cujo resultado catapultou o rival Mitt Romney para a frente nas sondagens.

Duas horas antes do segundo debate presidencial entre o Presidente Barack Obama e o rival Mitt Romney um sismo sacudiu a região de Nova Inglaterra, entre o estado do Maine e o sul de Nova Iorque. Coincidência ou não, o chefe de Estado americano ressurgiu bem mais enérgico do que há duas semanas, em Denver.

Os candidatos democrata e republicano debateram durante uma hora e meia, na Universidade de Hofstra, Nova Iorque, centrando a discussão em torno da economia, imigração e política externa, num formato em que as perguntas surgiam, directamente, da audiência.

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A três semanas das eleições presidenciais (6 de Novembro), Obama esforçou-se por parecer animado, afirmando várias vezes “isso não é verdade” depois do adversário falar.

“Romney paga 14% de imposto sobre o seu rendimento e é por isso que ele quer manter os impostos baixos para os que ganham mais”, disse o Presidente americano, que explicou, ainda, que nem George W. Bush, o seu antecessor, fora tão longe em políticas relacionadas com a imigração ou planeamento familiar.

Muita economia

Romney recentrou o debate na economia, lembrando que Obama prometeu uma taxa de desemprego de 5,4% no final do primeiro mandato – hoje cifra-se nos 7,8%.

Barack Obama explicou que desde que tomou posse o sector privado já criou mais de 4.5 milhões de postos de trabalho e que a taxa de desemprego, que ultrapassava os 10% quando tomou posse, queda-se hoje abaixo dos 8%. “Se não fossem as minhas políticas, a grande recessão provocada pelo seu partido tinha elevado essa taxa para limites inimagináveis”, disse.

Romney tentava responder aos ataques e quando pediu a Obama para que se sentasse e não o interrompesse o público respondeu com um audível suspiro de reprovação.

Poucas horas antes do debate, uma sondagem da Gallup atribuía uma vantagem de 4% para Romney sobre Obama (50%/46%).

Ricardo Lourenço (Rede Expresso)
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