No discurso do Estado da União desta madrugada, Barack Obama lançou um pacote de promessas em jeito de campanha eleitoral.
Ontem à noite (madrugada em Lisboa), o presidente americano, Barack Obama, proferiu o seu terceiro discurso do Estado da União, começando por saudar os militares americanos regressados do Iraque, após o fim da missão naquele país do Médio Oriente.
O dinheiro que deixa de ser gasto no Iraque será canalizado para pagar a dívida americana (perto de 15 mil milhões de dólares) e investir na reconstrução de infra-estruturas nos EUA.
Com a taxa de desemprego nos 8,5% e uma economia em marcha lenta, Obama insistiu na criação de postos de trabalho e prometeu benefícios fiscais para as empresas que regressem aos Estados Unidos. “Deixará de haver cortes fiscais para empresas que se mudam para a China”, prometeu.
Caça ao voto
Energia, educação e imigração foram outras dos pontos fortes do discurso, com o Presidente americano a deixar em aberto a possibilidade de novas áreas de exploração petrolífera nas costas americanas e de novas medidas de combate à entrada de indocumentados. “Temos de manter o sonho americano vivo”, explicou.
Obama enviou também uma mensagem à comunidade internacional, avisando que “quem pensa que os EUA estão enfraquecidos, não sabe do que está a falar”.
O líder americano parte hoje para um périplo de três dias por cinco estados decisivos para a vitória nas presidências de 6 de Novembro. Iowa, Arizona, Nevada, Colorado e Michigan, classificados de Swing States por terem um eleitorado maioritariamente centrista, que tanto pode votar no Partido Republicano como no Partido Democrata, serão os primeiros a ouvir do próprio Presidente os detalhes das propostas reveladas esta noite.
