Obras do Polis podem estar em risco

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O presidente da câmara de Aljezur alerta que a revisão a que está a ser sujeito o Polis Litoral Sudoeste coloca em causa a realização de diversas obras. José Amarelinho reivindica a continuidade do projeto e a manutenção do investimento

O processo de avaliação que a ministra Assunção Cristas ordenou ao programa Polis Litoral Sudoeste está a condicionar a capacidade de decisão dos acionistas da sociedade gestora. A denúncia parte do presidente da câmara de Aljezur, José Amarelinho, frisando que a decisão unilateral da governante “coloca em causa aspetos estruturantes, relacionados com a garantia da necessária cobertura financeira para fazer face à realização de várias empreitadas, não estando em consequência criadas as condições para deliberar a respetiva contratação”.

Apesar disso, o autarca diz que “quero acreditar” que a conclusão da revisão do programa Polis será “a continuidade do mesmo, com a manutenção de todas as verbas previstas ao investimento”.

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Segundo o presidente da autarquia aljezurense, o prolongamento desta situação poderá pôr em causa a realização das intervenções previstas e há muito reclamadas pelo município, que têm como objetivo principal “a prevenção e acautelamento da vida e segurança de pessoas e bens, e de minoração dos riscos e necessidades de intervenções futuras de maior monta na orla costeira”.

José Amarelinho recorda ainda que “o Polis Litoral Sudoeste veio de certa forma fazer justiça com as populações da Costa Vicentina”, tendo criado nos últimos anos “elevadas expectativas” entre os agentes públicos e privados, apontando como um dos exemplos a construção de estruturas de apoio a desportos de natureza (surf, windsurf e bodyboard).

JA
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