O arranque das obras de construção de uma urbanização numa zona húmida, em Lagoa, está a gerar revolta por poder danificar aquela área natural.
A situação passa-se nas Alagoas Brancas, que a associação Almargem diz ser “uma das últimas zonas húmidas que certamente estarão na origem do nome de Lagoa”, situada às portas da cidade de Lagoa, bem perto da EN125, à saída para o Carvoeiro.
Também o Bloco de Esquerda, através do deputado algarvio João Vasconcelos, já pediu mais informações ao Ministério do Ambiente sobre este caso.
Entretanto, os residentes de Lagoa também criaram uma petição para evitar a destruição desta zona húmida, que já conta com 1500 assinaturas.
Segundo apurámos, a zona está classificada no Plano de Urbanização (PU) daquela cidade como zona de expansão urbana para atividades comerciais. Porém, a Almargem alega que esta zona integra a área inundável, razão pela qual “não deveria ser ocupada, devendo ser antes preservada, por forma a manter o equilíbrio ecológico local, mas igualmente garantir a segurança de bens e pessoas”…
(NOTÍCIA COMPLETA NA ÚLTIMA EDIÇÃO DO JORNAL DO ALGARVE – DIA 23 DE FEVEREIRO)
Nuno Couto | Jornal do Algarve