Olhanense fora daTaça da Liga

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O Olhanense ficou fora da Taça da Liga de futebol, ao empatar a 2 em casa, depois de ter perdido na Covilhã, na primeira mão por 1-0.
O jogo de hoje marcou a estreia de Paulo Alves como treinador da equipa algarvia.
 o Sporting da Covilhã voltou a estar melhor do que o conjunto de Olhão, festejando a qualificação com golos de Edgar  e Alex Kakuba, contra os tentos do guardião Ricardo e de Femi Balogun.
A vantagem na eliminatória mostrou um Sporting da Covilhã tranquilo na abordagem ao jogo, enquanto a mudança no comando técnico não trouxe melhorias imediatas aos algarvios, com sete alterações no “onze” face ao triunfo com o Arouca (1-0), na última jornada da I Liga.
Os forasteiros começaram melhor e, à meia hora, já lideravam na estatística de remates (5-0), com destaque para o cabeceamento de Tiago Martins ao poste (sete) e para a defesa de Ricardo a um remate de Gui Inters (20).
O Olhanense, muito apático nas incursões ofensivas e incapaz de produzir uma jogada com princípio, meio e fim, só criou perigo num livre direto de Jander, com a bola passar perto da barra (40).
A fechar a primeira parte, já nos descontos, o Sporting da Covilhã ameaçou (Bata cabeceou e Coubronne cortou em cima da linha) e abriu o marcador, com um cabeceamento de Edgar, a dar sequência ao cruzamento de Tiago Lopes.
Com a dupla substituição operada ao intervalo – entraram Vojtus e Femi Balogun -, o Olhanense teve uma fase de ligeiro fulgor, mas o Sporting da Covilhã, que fez recuar Victor Massaia para terceiro central, susteve o ímpeto algarvio.
O Olhanense chegou ao empate, aos 81 minutos, por Ricardo, que, na marcação de um livre, “bombeou” a bola a partir do seu meio-campo sem que ninguém lhe tocasse, enganando Taborda ao embater no relvado.
Os serranos “mataram” a esperança algarvia com o golo de Alex Kakuba (85), de nada valendo o golo de Femi Balogun, no segundo minuto de descontos, numa igualdade insuficiente para tornar positiva a estreia de Paulo Alves no banco dos algarvios.
O novo técnico gostou da “atitude, da disponibilidade e da reação” aos golos do adversário mas considerou que a equipa cometeu “muitos erros”.
“Não é o que Sporting da Covilhã não tivesse merecesse ter marcado, porque fez um bom jogo, mas os períodos em que sofremos os golos – um nos descontos da primeira parte e outro após o empate – foram muito penalizadores”, acrescentou Paulo Alves.
“Sem qualquer dúvida, há aqui muito trabalho pela frente. Os envolvimentos, as circulações de bola, os desequilíbrios ofensivos, temos de os trabalhar a partir de agora. Não há milagres, no futebol nada acontece por acaso. Esta equipa tem de criar esses mecanismos, senão vai ter muitas dificuldades, mas tudo leva o seu tempo”, concluiu.
Para Francisco Chaló, treinador do Sporting da Covilhã, “o empate sabe a pouco”, justificando: “Este ‘jogo’ é de 180 minutos, não é só 90 minutos, e nos 180 minutos fomos sempre claramente superiores ao nosso adversário. É gratificante perceber que a equipa conseguiu o seu objetivo, passar pela vez à fase de grupos da Taça da Liga, e fê-lo com qualidade.”
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