Olhão: Festival do Marisco em contagem decrescente

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A apenas duas semanas do arranque da edição de 2016, ultimam-se os preparativos do 31.º Festival do Marisco. A apresentação oficial do maior certame gastronómico a sul do País decorreu na sexta-feira.

Numa iniciativa da Câmara Municipal de Olhão, organizada pela empresa municipal Fesnima, a edição deste ano, que decorre de 9 a 14 de agosto, apresenta, para além de um cartaz musical que se adivinha entre para a lista dos melhores de sempre, a novidade de uma diminuição dos preços dos ingressos.

Este ano, entrar no Festival do Marisco – que decorre no Jardim Pescasdor Olhanense – custará apenas 5 euros, à exceção dos dias 12 e 14, em que o preço será, ainda assim, de apenas 8 euros.

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Este corte no valor dos ingressos prende-se, de acordo com o presidente da autarquia, com o facto de, cumpridas as primeiras 30 edições, ser necessário inovar: “Esta é uma edição que procura abrir uma nova fase do Festival. Já maduro e crescido, entendemos que estávamos perante o desafio de fazer algo de novo, de forma a trazer mais pessoas ao Festival. Desta forma, tomou-se a decisão de reduzir significativamente os preços, até para contrariar uma certa ‘elitização’ que se vinha a verificar nos últimos anos. Desta forma, devolvemos ao Festival o seu cunho popular, que o tornou tão querido do público”.

Na conferência de imprensa de apresentação do certame, António Miguel Pina sublinhou que este corte no valor dos ingressos foi conseguido sem nunca perder de vista a qualidade a que a organização já habituou todos quantos passam por Olhão por estes dias: “Muitos são aqueles que nos visitam ano após ano, e muitos são aqueles que nos visitam pela primeira vez e que ficam sempre surpresos com a qualidade que o Festival do Marisco oferece, não só em termos gastronómicos, mas de conforto, infraestruturas e qualidade do cartaz de espetáculos”.

Nesta edição, o Festival do Marisco assiste também a uma redução no orçamento, que será de cerca de 500 mil euros, menos 100 mil do que em 2015. Este corte foi possível, de acordo com o Autarca, através de uma gestão mais racional dos meios humanos, do aumento do número de expositores e do expectável aumento da receita das bilheteiras, resultante da diminuição do preço dos ingressos.

Tudo, faz questão de sublinhar António Miguel Pina, “sem hipotecar aqueles que são os principais pilares do certame: a qualidade do marisco e da sua confeção, a excelência do cartaz musical e a qualidade exemplar das condições do recinto”.

Em suma, conclui o autarca, “vamos ter a mesma qualidade nos mariscos e bivalves confecionados ao longo destes 6 dias, cozinhados como só os olhanenses sabem, e que tantos visitantes trazem a Olhão, ano após ano. A par da vertente gastronómica, convidamos todos a assistirem aos concertos agendados para este ano. Preparámos um cartaz que pretendemos que fosse o mais eclético possível, de forma a agradar aos vários públicos”.

Ao palco da 31ª edição do Festival do Marisco sobem este ano Aurea (9 de agosto), Expensive Soul (10 de agosto), Os Azeitonas (11 de agosto), C4 Pedro (12 de agosto), Camané (13 de agosto) e Xutos & Pontapés (14 de agosto).

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