Olhão: RIAS celebrou 10º aniversário

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O Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens (RIAS), com sede em Olhão, celebrou, nos dias 28 e 29 de setembro, o seu 10º aniversário com um conjunto de atividades abertas a toda a população.

Tratamento e devolução de animais à natureza, construção de poleiros e de caixas-ninho para aves, observação noturna de insetos ou necrópsias demonstrativas foram algumas das atividades realizadas durante estes dois dias, que cativaram muitos amigos do RIAS.

A iniciativa, que contou com o apoio do Município de Olhão, decorreu na Quinta de Marim – onde se situa a sede do Parque Natural da Ria Formosa -, tanto na sede do RIAS como no Auditório do Parque Natural da Ria Formosa e no Parque de Merendas ali existente, que também acolheu espetáculos de dança e concertos.

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“Mostrar o trabalho que é feito todos os dias” foi, de acordo com a coordenadora daquela instituição, Fábia Azevedo, a intenção dos responsáveis do RIAS com este fim de semana especial, repleto de atividades destinadas a todos os amigos dos animais.

O dia 28 de setembro foi dedicado à realização de um bioblitz na Quinta de Marim para observação e identificação do maior número de espécies de fauna e flora presentes na Quinta. Os participantes, que tiveram oportunidade de aprender mais sobre a temática, identificaram insetos, aves, morcegos e plantas ali existentes. Neste dia,também houve Danças do Mundo e concertos com o grupo O Galopim e a banda Terra Livre.

No domingo, 29 de setembro, foi Dia Aberto no RIAS, para aprender como funciona um centro de recuperação de animais selvagens. Os participantes tiveram oportunidade de auxiliar a equipa nas tarefas diárias do centro. Em paralelo e ao longo do dia decorreram oficinas para miúdos e graúdos, desde fotografia de natureza, desenho de campo, peddypapers e devoluções à natureza de animais recuperados pelo RIAS. A festa terminou com um concerto de música dos anos 80 e 90 e um saboroso bolo de aniversário.

O RIAS, a funcionar desde 2009, já realizou cerca de 3.000 atividades de sensibilização ambiental, que envolveram mais de 160 mil pessoas de todo o Algarve, maioritariamente crianças.
O ‘hospital dos animais selvagens’ já acolheu mais de 14 mil espécies desde a sua fundação, das quais mais de 5.500 foram devolvidas à natureza.

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