O conselho de segurança das Nações Unidas reuniu-se esta quarta-feira depois de a Coreia do Norte ter anunciado a realização de um teste de uma bomba de hidrogénio. Os 15 países-membros condenaram “firmemente” e por unanimidade o ensaio nuclear, anunciando que vão tomar “medidas suplementares” contra Pyongyang.
Em declaração, os membros do conselho de segurança, incluindo a China – aliada da Coreia do Norte -, consideraram o teste nuclear “uma ameaça à paz e segurança internacionais” e comunicaram que vão “começar a trabalhar imediatamente” nas medidas a aplicar, que vão ser inseridas “numa nova resolução do conselho de segurança”.
O embaixador uruguaio, Elbio Rosselli, que ocupa este mês as funções de presidente, recordou que o conselho tinha ameaçado adotar “novas e significativas medidas” em caso de violação por Pyongyang das resoluções da ONU sobre novos testes nucleares.
“Em consonância com este compromisso e pela gravidade desta violação, os membros do conselho de segurança vão começar a trabalhar de imediato em semelhantes medidas numa nova resolução do conselho de segurança”, esclareceu Rosselli.
As medidas adicionais não foram ainda especificadas. Contudo, outros diplomatas confirmaram que estava a ser considerado associar novos nomes à lista de sanções.
Esta quarta-feira, a Coreia do Norte disse ter efetuado, com êxito, o seu primeiro teste nuclear de hidrogénio. Um anúncio que a ser confirmado é um passo significativo no desenvolvimento do seu programa nuclear.
Antes da reunião de emergência do conselho de segurança das Nações Unidas, convocada pelos Estados Unidos e pelo Japão, o secretário-geral da ONU, o sul-coreano Ban Ki-moon, considerou o teste da bomba H “profundamente perturbante e desestabilizador para a segurança” no país.
(Rede Expresso)