Resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas foi aprovada por 188 votos a favor, três contra (EUA, Israel e Ilha de Palau) e duas abstenções (Ilhas Marshall e Micronésia)
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O embargo económico, comercial e financeiro imposto desde 1962 pelos Estados Unidos a Cuba poderá estar mais perto do fim. Com 118 votos a favor, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou na quarta-feira uma resolução contra a medida, expressando ainda a preocupação com as consequências do mesmo sobre a população cubana, que há 50 anos é afetada por uma série de restrições e outros prejuízos.
Segundo estimativas de Cuba, os prejuízos do embargo para a economia da ilha já ultrapassam um bilião de dólares norte-americanos (cerca de 800 bilhões de euros), sendo tanto económicos como sociais.
Na opinião do ministro dos Negócios Estrangeiros de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, não há justificação para se manter o embargo. “É apenas a arma de uma minoria cada vez mais escassa, isolada e de arrogância violenta”, e “uma violação ao direito internacional”, afirmou, reiterando o compromisso do país de avançar em direção à normalização das relações com os EUA.
Há 21 anos que a ONU condena o embargo.
Maria Luiza Rolim (Rede Expresso)