Operação Triângulo já tem oito arguidos

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Negócios em torno de um terreno de mais de 5 mil metros quadrados, em Monte Gordo, estão na origem da detenção da presidente da Câmara de VRSA, que entretanto acabaria por renunciar ao mandato, antecipando em seis meses a sua pré-anunciada saída da presidência. Com ela foram detidas outras três pessoas, mas já há oito arguidos no processo. Estão todos em liberdade

Negócios em torno de um terreno de mais de 5 mil metros quadrados, em Monte Gordo, estão na origem da detenção da presidente da Câmara de VRSA, que entretanto acabaria por renunciar ao mandato, antecipando em seis meses a sua pré-anunciada saída da presidência. Com ela foram detidas outras três pessoas, mas já há oito arguidos no processo. Estão todos em liberdade

A sequência de acontecimentos que acabariam por levar à renúncia ao mandato da ex-presidente da Câmara de Vila Real de Santo António, quarta-feira da semana passada, começam com a detenção de Conceição Cabrita na manhã da terça-feira anterior, mal pôs o pé fora da porta de sua casa, quando se dirigia para a câmara, onde deveria reunir com o executivo.

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Praticamente em simultâneo, uma brigada da PJ, enquadrada por agentes da PSP, entrava de rompante no edifício camarário, impedindo vereadores e funcionários de se abeirarem de computadores e documentos. Pouco depois, chegariam os primeiros jornalistas e o edifício da Praça Marquês de Pombal converter-se-ia, por oito horas, num dos maiores palcos mediáticos do País. Estava em curso a “Operação Triângulo”.

Transportados para Évora, os dois detidos de Vila Real de Santo António – além de Conceição Cabrita, também o funcionário João Faustino – seriam ouvidos no Tribunal de Évora, em conjunto com outro arguido, o empresário leiriense Carlos Matos, e um empresário que alegadamente terá intermediado o negócio, José Maria Mateus Cavaco Silva, detido em Lisboa.

Horas antes de ouvida a deliberação do tribunal de primeiro inquérito, Conceição Cabrita anunciou a sua renúncia irreversível ao mandato de presidente da autarquia, deixando ao seu vice-presidente Luís Romão, a tarefa de a substituir.

Luís Romão confirmou já esta semana ao JA que assumiu a presidência nos dias imediatamente após a renúncia e afirmou que o executivo está a promover reuniões para reorganizar a gestão camarária.

(…)

João Prudêncio

(leia a notícia completa no Jornal do Algarve de 22 de abril de 2021)

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