Opositora política acusada de conspirar para assassinar Presidente da Venezuela

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O Ministério Público venezuelanao acusou esta quarta-feira uma opositora do Presidente Nicolás Maduro de estar vinculada a um plano para assassiná-lo.

A audiência decorreu em Caracas, durou três horas, e a visada é Maria Corina Machado Parisca, de 47 anos, ex-deputada e líder do movimento político Vente Venezuela. A procuradora Katherine Harrington tem a seu cargo a investigação da alegada tentativa de assassinato do chefe de Estado e que decorre desde março deste ano, após denúncia de vários parlamentares da Assembleia Nacional. Terão sido interceptadas mensagens eletrónicas.

O Ministério Público informou em comunicado, divulgado na imprensa venezuelana, ter-lhe sido imputado o “delito de conspiração”. O Código Penal do país determina que “quem dentro ou fora do território nacional, conpsire para destruira forma política republicana da nação será castigado com prisão de 8 a 16 anos”. O artigo 132 refere ainda que “na mesma pena incorre o cidadão venezuelano que solicitar uma intervenção estrangeira nos assuntos de política interior da Venezuela; pedir o apoio para perturbar a paz da República perante os seus funcionários ou publicações na imprensa estrageira; incitar à guerra civi; difamar o Presidente; ultrajar o representante diplomático ou os funcionários consulares da Venezuela, pela razão das suas funções, noutros países”, salienta o “El Nacional”.

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O Ministério Público frisa que, pelo mesmo delito, há ordem de detenção do ex-candidato presidencial Henrique Salas Römer, o opositor e diplomata Diego Arria Salicetti, o advogado Gustavo Tarre Briceño e os cidadãos Ricardo Emilio Koesling Nava, Pedro Mario Burelli Briceño e Robert Alonso Bustillo.

Maria “coragem”, como surge em cartazes de apoiantes que aguardavam pelo fim da audiência, vai aguardar o julgamento em liberdade. “As acusações são falsas e eu rejeito-as”, afirmou. “Não tenho medo”, frisou. E o seu próximo passo é a “luta cívica, firme, apaixonada e consciente” para “conquistar a democracia e a liberdade”.

Desde 18 de junho que está impedida de sair do país, produto de outro caso relacionado com nas violentas manifestações de 12 de fevereiro contra o Governo, na qual três pessoas foram assassinadas, e o fundador do partido Vontade Popular, Leopoldo López, acabaria detido.

Foi destituída do cargo de deputada a 26 de março do cargo depois de participar nnuma sessão da Organização dos Estados Americanos a convite do Panamá, para denunciar violação de direitos humanos na Venezuela, o que abriu uma crise diplomática entre os dois países.

RE

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