Fernando Anastácio, candidato do PS à presidência da Câmara de Albufeira nas autárquicas 2013.
Em entrevista ao JA, o candidato socialista à Câmara de Albufeira ataca ferozmente os últimos 12 anos de gestão PSD. “Foram gastos sumptuários em coisas efémeras”, critica Fernando Anastácio, lembrando que a autarquia entrou em colapso ao atingir uma dívida na ordem dos 60 milhões de euros. Face ao plano de saneamento financeiro aprovado, o candidato do PS alerta que a margem de investimento vai ser reduzida nos próximos anos. Se vencer as próximas eleições, uma das primeiras medidas será a criação de um programa de emergência social…
(Entrevista completa na última edição do JA – dia 25 de julho)
Algumas frases da entrevista:
“Estamos em fim de ciclo (…) acho que há todas as condições para haver uma efetiva mudança em Albufeira”
“A situação financeira da Câmara de Albufeira é de colapso iminente”
“Só os fundos oriundos dos empréstimos contraídos em condições muito gravosas podem impedir a rutura dos serviços”
“Receberam uma câmara sem passivo, viveram o ciclo de ouro das receitas municipais e deixam-nos o buraco negro das dívidas”
“Como uma das primeiras medidas, iremos criar um programa de emergência social”
“Não pode continuar a haver crianças, idosos, famílias, que não têm asseguradas as suas refeições diárias”
“A dívida conhecida aproxima-se dos 60 milhões de euros. A herança é pesada, temos consciência disso”
“É essencial que se promova uma auditoria às contas municipais e aos procedimentos de gestão”
“O caminho dos aumentos de impostos e taxas está a levar ao colapso das famílias e das empresas”
“Entre 2002 e 2011 houve um completo despautério no que se reporta a gastos”
“Em 2012 e 2013, em pleno auge da crise, tudo parou, pura e simplesmente, chegando-se ao colapso”
“O serviço da dívida e a sua amortização vai consumir anualmente cerca de 8% do orçamento municipal”
“Existem contratos em curso que são altamente prejudiciais para a autarquia”
“A capacidade de investimento será necessariamente reduzida”
“No atual quadro penso que será melhor colocarmos os pés na terra (…) O contexto é de crise e de parcos recursos”
JA