Os últimos desejos de Bin Laden

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Até ao último minuto, Bin Laden geriu a Al-Qaeda do ponto de vista operacional, financeiro e de segurança. Mas ao mesmo tempo que desejava atacar os EUA e assassinar Barack Obama, pretendia mudar o cariz da organização no Médio Oriente, sugerindo mesmo que ela mudasse de nome.

Osama bin Laden tinha um plano para assassinar Barack Obama. O objetivo era provocar uma crise sem precedentes nos EUA, visto que o vice-presidente americano, Joe Biden, “um impreparado” segundo o antigo líder da Al-Qaeda, não conseguiria liderar a superpotência mundial.

Este foi um dos desejos que Bin Laden expressou numas das 17 cartas reveladas hoje pelo Centro de Combate ao Terrorismo, da academia militar de West Point.

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Os documentos tinham sido apreendidos pelas forças especiais americanas durante o raide em Abbottabad, que culminou, há cerca de um ano, com a morte do líder terrorista e são os primeiros a serem desclassificados. Existirão mais 6000.

As cerca de 200 páginas, essencialmente correspondência interna entre as várias chefias regionais da Al-Qaeda e Bin Laden, revelam também uma preocupação extrema da organização com a segurança dos seus elementos mais destacados, a maioria alvo do programa de assassínios seletivos levados a cabo pela administração Obama desde 2009.

A ameaça dos aviões não tripulados (drones) levou mesmo o antigo líder da Al-Qaeda a pedir que um dos seus filhos fosse transferido, urgentemente, do Paquistão para o Qatar, um dos países mais seguros na região do Médio Oriente.

 

Ricardo Lourenço (Rede Expresso)
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