Mais de três anos depois do crime cometido em Portimão, o padrasto de Rodrigo Lapa vai ser julgado no Brasil por homicídio qualificado e profanação de cadáver, arriscando uma pena de 30 anos, quando a pena máxima em Portugal é de 25 anos. A família e os amigos estão “aliviados e felizes” com este passo decisivo da justiça
A investigação do crime de homicídio de Rodrigo Lapa, em fevereiro de 2016, está concluída. E não há dúvidas de que o jovem de 15 anos foi assassinado de forma violenta. Por isso, as autoridades portuguesas acreditam que existem provas e indícios suficientes para condenar o padrasto pelo crime de homicídio no Brasil, já que o principal suspeito viajou para a sua terra natal nos dias seguintes ao assassinato do jovem de 15 anos.
Apesar de a sua extradição para Portugal não ser possível, por ser um cidadão brasileiro (é uma garantia constitucional dada aos seus nacionais pelo Brasil), Joaquim Lara Pinto foi constituído arguido há cerca de um ano. Agora, tudo aponta para que seja julgado no Brasil, onde arrisca ser condenado a mais de trinta anos de prisão só pelo homicídio qualificado. Isto porque, em tese, o código penal brasileiro pune este crime com 12 a 30 anos de prisão, quando, em Portugal, é de 12 a 25 anos…
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