“Papel por Alimentos” angariou mais de 2.600 euros em dois meses

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Campanha já conseguiu armazenar mais de 26 toneladas só no Algarve.

Desde o início do ano, a campanha “Papel por Alimentos” já armazenou mais de 26 toneladas só na região algarvia. A campanha resulta de uma parceria entre o Banco Alimentar Contra a Fome do Algarve e uma empresa de recolha e recuperação de desperdícios (Quima). Em troca de cada tonelada de papel, o banco alimentar recebe 100 euros em alimentos.

Os responsáveis pelo Banco Alimentar Contra a Fome do Algarve adiantaram que desde o início do ano já foram recolhidos 26.254 quilos na região, o que equivale a cerca de 2.600 euros em alimentos. “Trata-se de um valor muito acima de quaisquer expectativas”, reconhecem os promotores.

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O banco alimentar algarvio foi mesmo o segundo a nível nacional que conseguiu armazenar mais papel, sendo apenas superado por Lisboa.

“Perante o sucesso apresentado no Algarve, vamos continuar a divulgar e promover a recolha de papel, atuando sobre o desperdício através das instituições locais, empresas e particulares”, frisam os responsáveis do banco alimentar, que apoiam cerca de 30 instituições na região algarvia.

A campanha “Papel por Alimentos”, que arrancou no inicio deste ano, tem contornos ambientais e de solidariedade no âmbito da qual o papel angariado (jornais, revistas, folhetos, etc.) é convertido em produtos alimentares.

A iniciativa pretende envolver as instituições que diariamente se abastecem no Banco Alimentar Contra a Fome do Algarve e os voluntários que colaboram, mas também todas as pessoas e entidades que se queiram associar, nomeadamente a administração pública e local.

“A campanha permitirá incentivar o voluntariado, desde logo porque todo o papel recolhido terá que ser depositado pelos doadores nas instalações do Banco Alimentar Contra Fome do Algarve em Faro e em Portimão”, salientam os responsáveis.

A iniciativa tem vindo a envolver a sociedade algarvia, nomeadamente as escolas, quer públicas quer privadas, a Universidade do Algarve e as mais diversas empresas privadas.

Quanto ao setor público, desde o Governo Cívil de Faro, ARS Algarve, ARH Algarve, Águas do Algarve, tribunais e polícias, passando por autarquias, como Loulé e Faro, “tem se sentido um espírito crescente de participação”, salientam os responsáveis do Banco Alimentar.

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