O Partido da Terra – MPT/Algarve defende que as entidades regionais devem fazer todos os esforços no sentido de promover a elevação da Costa Vicentina a Parque Nacional.
A ideia é “libertar do monopólio do Ministério do Ambiente a gestão da área protegida”, passando esta a ser efetuada “por uma comissão composta por representantes, devidamente proporcionados, designados pelo ICNB, pela Assembleia Regional do Algarve e pelas assembleias municipais com interesse, sem esquecer a possibilidade de constituir como membros observadores ONGs ambientalistas”.
O MPT/Algarve alega que o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV), com duas décadas de existência, apresenta “regulamentos asfixiantes das atividades tradicionais” que levam ao abandono dessa área.
“O PNSACV continua com escassez de meios técnicos, materiais e de fiscalização, financeiramente dependente da ´venda´ de pareceres e com um magro quadro técnico que conta com mais arquitetos que biólogos vocacionados”, frisa Paulo Rosário Dias, candidato do MPT pelo Algarve às eleições legislativas de 5 junho de 2011.
“A gestão do PNSACV continua afastada das populações e permanece incapaz de refletir a importância nacional dos valores naturais únicos do litoral vicentino”, acrescenta o candidato, sublinhando que “o parque natural na prática não serve nem os interesses nem das populações nem do ambiente”.
Desde quando é que a criação de um parque nacional deve ser uma decisão política? A criação de um parque natural depende das qualidades biológicas e da preservação dos ecossistemas naturais dos locais.