É a nova versão do no jobs for the boys. Os ministros não devem fazer nomeações antes de haver novas regras. “Exigência e rigor,” foi o recado deixado por Passos Coelho no Conselho Nacional do PSD.
“Não podemos repetir os erros do passado’, foi o aviso de Pedro Passos Coelho ao Conselho Nacional do PSD, onde usou o exemplo do Governo para deixar ao partido uma espécie de nova versão do no jobs for the boys.
O líder social-democrata anunciou que os ministros não poderão fazer nomeações para altos cargos da administração pública – diretores-gerais, presidentes de institutos e afins – antes de estarem mudadas as regras de acesso (num sentido mais restritivo). O que não acontecerá antes de 45 dias.
Construir “uma nova sociedade” de “exigência e rigor” foi a prioridade apontada por Passos Coelho aos conselheiros do PSD. A quem pediu uma estreita colaboração entre partido e Governo.
Matos Rosa é o novo secretário-geral
Matos Rosa é o novo secretário-geral do partido. O homem que ocupou o cargo interinamente desde que Miguel Relvas saíu para o Governo foi a escolha de Passos Coelho para substituir Miguel Relvas em definitivo. Num registo de “separação Governo/partido” – disse Passos Coelho cá fora aos jornalistas – mas em estreita colaboração entre ambos – segundo disse lá dentro, aos conselheiros.
Antes da reunião, Passos Coelho teve um encontro restrito com os presidentes das distritais do PSD, num primeiro sinal de que a gestão partidária em tempos de governação muito difícil vai ser vital para o próprio Governo.
À entrada para a reunião, o líder social-democrata e primeiro-ministro comentou a baixa do rating da Irlanda para “lixo” dizendo que “é estranho que ainda não tenha sido criada uma agência de notação europeia”. O eurodeputado Paulo Rangel, presente na reunião, defendeu à entrada que a Europa avance para os eurobonds.
O que se está a passar neste país a nível de crime violento, essencial em assaltos à mão armada, é uma vergonha. Os agentes de autoridade deviam estar autorizados a agir doutra maneira para acabar com estes energúmenos, alguns deles até recebem subsídios. Para quando acabar com esta vergonha? Quqlquer dia não podemos sair de casa e mesmo assim estamos sujeitos