Passos Coelho considera Hospital Central “fundamental para o Algarve e para o país”

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O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, visitou o Algarve esta quarta-feira e jantou com cerca de mil e duzentos apoiantes em Albufeira, incluindo os nove presidentes de câmara social democratas. Um jantar/comício onde deixou bem claro a necessidade da concretização do Hospital Central do Algarve.

Passos Coelho defendeu a importância da concretização do projecto, considerando-o “uma unidade fundamental para o Algarve e para o País”.

O líder do PSD fez questão ainda de dizer aos algarvios que não anda a “fazer arranjinhos de poder”. “Só serei primeiro-ministro se ganhar as eleições”, afirmou. “Ou José Sócrates ou eu. Quem quiser mudar Portugal sabe hoje em quem votar”, concluiu.

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Tal como Mendes Bota tem vindo a criticar ao longo da pré-campanha, Pedro Passos Coelho considerou também “absolutamente inaceitável” a situação vivida por todos os que não conseguem licenciar os investimentos que querem fazer no Algarve.

“Temos de simplificar”, defendeu, alertando no entanto para que tal não é sinónimo de “menos rigor”. “São projectos que estão nas gavetas da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional”, acrescentou Mendes Bota.

No jantar/comício realizado no Hotel Montechoro, em Albufeira, Mendes Bota fez a sala vibrar quando se referiu a José Sócrates como o “cangalheiro da nação”.

O cabeça-de-lista do PSD Algarve comparou ainda o primeiro-ministro a um motorista de autocarro que já teve vários acidentes. “Entravam noutro autocarro com o mesmo condutor?”, questionou Mendes Bota, que apresentou a candidatura do Algarve à experiência-piloto de regionalização proposta por Passos Coelho.

Comitiva social democrata passou por Quarteira, Faro, Castro Marim e Portimão
A manhã tinha começado com uma visita ao mercado de Quarteira. O destino seguinte foi Faro e a Santa Casa da Misericórdia local, onde Pedro Passos Coelho discursou e deixou vincada a necessidade do Estado ter uma atitude diferente para com estas instituições, permitindo o apoio a mais pessoas carenciadas.

De manhã, a comitiva do PSD passou ainda pelo Refúgio Aboim Ascenção, onde conheceu a realidade desta instituição de emergência infantil, e onde o líder do PSD se comprometeu a criar uma rede nacional de apoio a crianças em situação de risco.

E se, ao almoço, em Castro Marim, Pedro Passos Coelho contactou a economia rural algarvia e a sua agricultura, à tarde, já em Portimão, e a bordo de uma embarcação ancorada no Rio Arade, o tema foi a economia do mar.
Perante dezenas de pescadores, o líder do PSD criticou o Governo por desinvestir na agricultura e nas pescas. “Não sei se por achar que não dava muitos votos ou por desprezo por estas actividades”, frisou Passos Coelho.

Considerando o novo regime contributivo para estes profissionais “extremamente desfavorável”, o líder do PSD comprometeu-se a “discutir com total transparência” a alteração da situação.

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