O primeiro-ministro afirmou que “não há condições” para manter o nível salarial de 2011, em resposta a António José Seguro, que perguntou se os cortes são definitivos.
Segundo Passos Coelho, os cortes temporários são os que estão neste momento em vigor, sublinhando, no entanto, que é impossível regressar ao nível de salários e pensões de há três anos.
“Afinal não são temporários, são definitivos”, diz Jerónimo de Sousa, acusando o primeiro-ministro de “falta de lealdade” e de “mentir aos portugueses.”
Questionado sobre a saída do programa de ajuda externa, Passos Coelho volta a garantir que o Governo não está a negociar nada com a troika.
“O senhor deputado anda a insinuar que estamos a negociar a saída do programa com a troika há meio ano. Nós não andamos a negociar nada nas costas dos portugueses”, assegurou.
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