Passos quer voltar a ser o bom aluno do défice

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Passos não alivia sacrifícios para não comprometer metas do défice

A meta está traçada. Em vez de 4% o Governo quer chegar ao final deste ano com um défice de 1,9% do produto Interno Bruto (PIB), noticia o “Diário de Notícias” com base num documento enviado pela Comissão Europeia ao Parlamento Português.

Se atingir este objetivo, Passos Coelho alcançará, pelo segundo ano consecutivo um défice inferior à meta estabelecida com a troika (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), mas para lá chegar não poderá aliviar as medidas de austeridade, mesmo que a economia continue a apresentar sinais de crescimento.

Para definir a estratégia a seguir, o Governo está reunido em conselho de ministros extraordinário esta terça-feira para fechar as medidas que permitirão concluir a 11.ª avaliação do programa de resgate a Portugal e comunicá-las ainda hoje à troika.

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Tais medidas deverão permitir chegar ao final de 2015, ano de eleições legislativas, com um défice máximo de 2,5% do PIB, tal como é exigido pela troika. Se cumprir com o prometido, os cortes deverão incidir sobretudo na despesa dos ministérios, não devendo voltar a atingir as pensões e os salários.

“Nós, na próxima semana [esta semana], iremos comunicar essas medidas. Não são medidas que incidam em matéria de impostos, salários ou pensões, creio que já esclareci bem essa matéria e não creio sinceramente que devemos estar todos os dias a criar uma notícia em volta dessa matéria”, disse Pedro Passos Coelho no domingo.

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