Paulo Sá exige solução para problemas nos serviços de Cardiologia e Obstetrícia

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O deputado comunista Paulo Sá, eleito pelo Algarve, questionou a ministra da Saúde sobre vários problemas que afetam os serviços de Cardiologia e Obstetrícia do Hospital de Faro, entre os quais a falta de recursos humanos.


Em relação ao serviço de Cardiologia, Paulo Sá denuncia que “continua a verificar-se carência de enfermeiros, técnicos superiores e assistentes operacionais” e defende a necessidade de se “proceder urgentemente à abertura de concursos para a contratação destes profissionais de saúde”.


O deputado fala, ainda, de falta de condições das instalações, já que “as obras de beneficiação previstas para 2019 poderão melhorar a situação, mas o problema da falta de espaço só poderá ser resolvido com a construção do Hospital Central”, bem como de carência de equipamentos, “por exemplo, um ecocardiógrafo 3D, cuja aquisição está prometida há quatro anos”, e de material clínico.

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No caso do serviço de Obstetrícia, o parlamentar comunista denuncia “a acentuada carência de profissionais de saúde”, a “exiguidade das instalações” e a “obsolescência de algum equipamento médico”.


Paulo Sá refere que naquele serviço “há apenas 19 médicos especialistas (obstetras e ginecologistas), quando deveriam ser, pelo menos 25 ou 26” e que “muitos destes médicos, devido à sua idade, já não fazem urgências, sendo necessário recorrer a médicos externos prestadores de serviços para esse fim”. Apesar disso, o Centro Hospitalar Universitário do Algarve “não foi contemplado com qualquer vaga, na especialidade de Ginecologia/Obstetrícia, no procedimento concursal para a contratação de 413 profissionais de saúde, nas áreas Hospitalar, Saúde Pública e Medicina Geral e Familiar, aberto no passado dia 19 de dezembro”, lamenta.


O parlamentar refere ainda a carência de enfermeiros, “agravada com a saída de profissionais para outras unidades de saúde”, e de assistentes operacionais, situação que “é agravada pelo facto de a idade média destes profissionais de saúde ser muito alta”.


Apesar das obras de beneficiação, realizadas em 2010, os espaços do serviço de Obstetrícia “são exíguos”, considera, acrescentando que “alguns equipamentos (ecógrafos, cardiotocógrafos, entre outros), são antiquados, precisando urgentemente de ser substituídos”, defende Paulo Sá.

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