O PCP/Algarve revelou esta semana que está solidário com a luta dos enfermeiros na região e que vai apresentar propostas relativas às suas reivindicações no debate sobre o Orçamento de Estado de 2022, anunciou o partido.
Entre as reivindicações consta a valorização das carreiras e das profissões, o aumento dos salários, o pagamento de horas de trabalho não pagas e o respeito pelos compromissos assumidos pelo Governo, como as progressões na carreira.
A delegação algarvia do Partido Comunista Português participou na greve promovida pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses para quinta-feira, dia 5 de maio, com a presença do membro do Comité Central do PCP, Celso Costa, junto ao hospital de Faro.
“Num momento em que se encontra em discussão a proposta de Orçamento do Estado para 2022, o PCP não deixará de intervir com as suas propostas visando responder às reivindicações dos enfermeiros do Algarve e do país. Uma intervenção que se fará, mesmo sabendo que o Governo do Partido Socialista, em nome da falácia das contas certas, prefere manter o país atrelado às imposições da União Europeia e dos grupos económicos, em vez de responder ao que é preciso: a valorização dos trabalhadores e dos serviços públicos”, refere o partido em comunicado.
O PCP acrescenta que “não só não esquece o papel dos enfermeiros, como dos restantes profissionais de saúde, na defesa do Serviço Nacional de Saúde, como aliás ficou evidente durante o período mais agudo da epidemia, como reafirma o seu compromisso de sempre com a valorização do trabalho e dos trabalhadores, a garantia do direito à saúde, a melhoria das condições de vida e o desenvolvimento do país”.