PCP denuncia salários em atraso nos empreendimentos turísticos Quinta da Balaia

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O PCP/Albufeira manifestou-se solidário com os trabalhadores dos empreendimentos turísticos Quinta da Balaia e do Villas d’Água, em Albufeira, que cumpriram, no passado dia 12, um dia de greve pelo pagamento dos salários em atraso, feriados e folgas trabalhadas.

“Chegaram a ser 3 meses de salário em atraso, estando neste momento em causa o pagamento do salário de Agosto e de Setembro, bem como do trabalho prestado em dias de folga e feriado que também estão em dívida”, enunciam os comunistas da concelhia de Albufeira.

Segundo testemunhos de atuais e ex-trabalhadores destes estabelecimentos, a falta de pagamento de salários e o incumprimento de outros direitos dos trabalhadores “tem sido algo que se verifica ao longo dos últimos anos, tendo havido trabalhadores que saíram da empresa sem terem sido remunerados”.

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Segundo o comunicado do PCP, a crise causada pela COVID-19 “tem sido a justificação dada pelas administrações, relativamente aos atrasos que se verifica, atualmente, nos pagamentos de salários”.

“Neste momento o surto epidémico está a servir de desculpa para os ataques aos direitos dos trabalhadores da Hotelaria no concelho de Albufeira como se verificou nos últimos tempos no Villanova Resort, Hotel Alfamar, Paladim, INATEL, e agora nos empreendimentos turísticos Quinta da Balaia e Villas d’Água”, diz o PCP, que considera esta situação inaceitável e exigirá do governo, por via do Grupo Parlamentar do PCP, “uma rápida intervenção e esclarecimentos sobre esta situação”.

“Desde o início dos impactos do surto epidémico que o PCP tem vindo a exigir a proibição dos despedimentos e o pagamento dos salários a 100%, não apenas para assegurar a sobrevivência de milhares de trabalhadores, mas também como passo importante para garantir a retoma da actividade económica em Portugal. Não é aceitável que num sector – o Turismo – que atingiu nos últimos anos lucros fabulosos na região do Algarve, sejam os trabalhadores os que pagam as consequências da epidemia.

“O PCP, ao mesmo tempo que reafirma a sua solidariedade com a luta destes trabalhadores em defesa dos salários, dos postos de trabalho e dos seus direitos, reafirma uma vez mais a necessidade de uma outra política que valorize o trabalho e os trabalhadores”, conclui o documento.

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