A Comissão Concelhia de São Brás de Alportel do Partido Comunista Português denunciou hoje a “preocupante situação” em que se encontra atualmente o Centro de Medicina Física e
Reabilitação do Sul (CMFR Sul), em São Brás de Alportel.
Em comunicado, aquela concelhia dos comunistas denuncia problemas como a suspensão da fisioterapia em ambulatório, a redução de horas de terapia no internamento, o atraso de grande duração na atribuição das ajudas técnicas e ainda o alegado incumprimento por parte do Governo na reabertura das camas de internamento encerradas há vários anos.
“Os problemas, que não são de agora mas terão conhecido um agravar nos últimos meses, permitem constatar que os compromissos que têm vindo a ser assumidos continuam por cumprir”, dizem os comunistas sanbrazenses.
Consideram que continua por concretizar a totalidade da Resolução da Assembleia da República nº 109/2017, que teve origem num Projeto de Resolução do PCP, “nomeadamente na garantia da autonomia clínica, financeira e operacional do CMFR Sul e ainda na dotação do CMFR Sul dos recursos humanos, técnicos, materiais e financeiros necessários ao seu pleno funcionamento”.
Por outro lado, diz o PCP de São Brás de Alportel, o surto epidémico “levou ao agravamento
de algumas das fragilidades que já há muito vinham a ser apontadas, com prejuízo para os utentes do CMFR Sul e para os seus trabalhadores”.
“Não ignorando nunca o enorme contributo e o empenho e dedicação de todos os profissionais deste Centro, não pode a Comissão Concelhia de São Brás de Alportel do Partido Comunista Português deixar de demonstrar a sua preocupação com os problemas relatados nesta unidade especializada da rede de referenciação hospitalar de medicina física e de reabilitação do Serviço Nacional de Saúde que, recorda-se, encontra-se desde Agosto de 2017, sob a direção do Centro Hospitalar e Universitário do Algarve (CHUA), depois de ter estado, desde finais de 2013, sob a direção da Administração Regional de Saúde (ARS).