PCP preocupado com carência de recursos no SUB de Albufeira

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O PCP exige medidas ao Governo para garantir que o Serviço de Urgência Básica (SUB) de Albufeira disponha de um número adequado de profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, assistentes técnicos e assistentes operacionais).

Numa pergunta enviada ontem ao Governo, os comunistas também querem saber quando serão contratados os profissionais de saúde em falta para os serviços de urgência da região algarvia.

“O SUB de Albufeira tem carência de recursos humanos. Em 2018, o SUB de Albufeira fez cerca de 38 mil atendimentos, uma parte significativa dos quais a cidadãos estrangeiros (nos meses de verão, estes atendimentos representam cerca de 40% do total). Para o atendimento dos utentes, o SUB de Albufeira dispõe de dois médicos em permanência. Contudo, em períodos de maior afluência deveria ter três médicos, para conseguir manter os tempos de espera dentro dos limites legalmente estabelecidos”, realça o PCP.

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O grupo parlamentar revela ainda que o SUB dispõe de 14 enfermeiros, permitindo ter dois nos turnos da noite (das 0 às 8 horas) e três nos turnos diurnos (das 8 às 24 horas). “De acordo com informação prestada à delegação do PCP, este SUB precisa de, pelo menos, mais um enfermeiro”, acentuam os deputados comunistas.

O PCP alerta também para a carência de assistentes técnicos e de assistentes operacionais, considerando que “esta escassez de recursos humanos obriga a uma ginástica permanente para garantir o funcionamento normal do SUB de Albufeira, implicando, em situações mais críticas, a deslocação temporária de profissionais de saúde dos serviços de urgência dos Hospitais de Faro e de Portimão, os quais, por sua vez, também se debatem com um problema de escassez de recursos humanos”.

“Entende o PCP que os serviços de urgência da região algarvia não podem estar permanentemente no fio da navalha no que diz respeito aos recursos humanos. É absolutamente necessário que o Governo tome medidas, urgentes e decisivas, no sentido de garantir que esse problema é definitivamente ultrapassado”, rematam os parlamentares.

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