Durante estes três dias, o PCP vai contactar os trabalhadores e a população algarvia nos concelhos de Albufeira, Faro, Lagos, Olhão, Lagoa, Loulé, Portimão, Silves, Vila do Bispo e Vila Real de Santo António.
“Há vários meses que o País assiste a um continuado aumento dos preços de bens e serviços essenciais. Um aumento que os trabalhadores, os reformados e as suas famílias sentem no seu dia a dia quando vão ao supermercado, quando abastecem o carro, quando chega a conta da luz ou as cartas do banco no final do mês. O custo de vida está a aumentar”, refere o PCP.
O PCP relembra ainda que “o aumento do custo de vida não é nenhum fenómeno estranho à acumulação de fabulosos lucros por parte do grande capital, à especulação que se verificou e verifica, à destruição de parte importante do aparelho produtivo”.
O PCP reafirma também “a necessidade de medidas que promovam a regulação de preços de bens e serviços essenciais” como é o caso da eletricidade, dos combustíveis, das rendas de casa, das telecomunicações ou dos serviços bancários “cujos preços não podem continuar a ser fixados em função dos milhões de euros de lucros que os grupos económicos assumiram”.
O partido defende ainda que “também preciso desagravar impostos sobre o consumo, como o do IVA a 23% sobre a eletricidade”.
“Mas a questão de fundo que se coloca no imediato é o aumento geral dos salários. Incluindo na região do Algarve, marcada pela precariedade e pelos baixos níveis remuneratórios que empurram milhares de trabalhadores para a pobreza. Um aumento que constitui uma emergência nacional e cuja concretização, sendo mais difícil no quadro de uma maioria absoluta do PS, não pode deixar de ser colocada”, conclui.