PCP quer “outra política para a floresta” após incêndio de Castro Marim

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O Secretariado da Direção da Organização Regional do Algarve do Partido Comunista Português (PCP) salientou esta semana a “necessidade de uma outra política para a floresta e o mundo rural”, depois do incêndio de Castro Marim.

“Uma vez mais, como em momentos anteriores, o PCP reafirma a necessidade de uma outra política para a floresta e o mundo rural. Reafirma a urgência de defender a floresta e o mundo rural, garantindo o seu ordenamento e a aposta – com rendimentos para os proprietários – nas espécies autóctones”, refere o partido, em comunicado.

Além de manifestar “a mais profunda solidariedade para com as populações atingidas” pelo incêndio, o PCP considera “indispensável que o Governo assuma desde já o compromisso de assegurar os apoios necessários para a reposição de habitações, explorações agrícolas, hortas e equipamentos perdidos, mas também que assegure ajudas ao rendimento perdido, e para a reconstituição do potencial agrícola e florestal”.

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No mesmo comunicado, o partido critica o anterior ministro da Agricultura pelos “sucessivos anúncios e das inúmeras alterações legislativas, entre as quais se encontra a maior reforma da floresta”, pois “continua a bastar uns dias de maior calor para serem incontornáveis incêndios de muito grande dimensão”.

O PCP considera ainda que “uma Uma outra política para a floresta que exige emprego, serviços públicos, investimento público e preços justos à produção agrícola e florestal”.

Além de exigir uma outra política agro-florestal, o partido exige também “opções nacionais no Plano Estratégico da PAC para o apoio preferencial à agricultura familiar e ao mundo rural do minifúndio”, a adoção de políticas que garantam o apoio a produções e produtores e compensação da sua atividade.

O PCP garantiu que vai questionar o Governo acerca desta situação, reclamando “um efetivo desenvolvimento regional para o Algarve, indissociável de um investimento público de grande dimensão na atividade agrícola e florestal, em vez da persistência num conjunto de anúncios tantas vezes repetidos de novos programas, novos apoios, novos financiamentos, mas que não alteram estruturalmente um problema com que o País continua confrontado”.

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