Uma delegação do PCP visitou recentemente a Frusoal – Frutas Sotavento Algarve Lda, localizada no concelho de Vila Real de Santo António, no âmbito de uma iniciativa mais vasta levada a cabo pelos comunistas, destinada a “afirmar o valor estratégico da produção regional e a necessidade de aproveitar plenamente as suas potencialidades e recursos como via para o desenvolvimento económico e social do Algarve”.
A Frusoal é um dos maiores produtores nacionais de citrinos, escoando a produção de cinco dezenas de produtores algarvios seus associados. Nos 800 hectares dos seus associados, a que acrescem 450 hectares da própria empresa, são produzidos anualmente cerca de 25.000 toneladas de citrinos (laranjas, clementinas, tangerinas, limões e ainda, residualmente, limas e toranjas).
A Frusoal, assim como outras empresas produtoras de citrinos da região algarvia, depara-se, contudo, com um sério constrangimento à expansão da produção e até à manutenção da produção atual, relacionado com a “inaceitável política de esmagamento de preços praticada pelas grandes superfícies comerciais, que diminuem as margens de lucro dos produtores para valores incomportáveis”, denunciam os comunistas.
O PCP continua a alertar para “o perigo que a ‘ditadura’ das grandes superfícies representa para a sustentabilidade da produção nacional”, exigindo que o Governo adote medidas que “ponham fim a práticas abusivas por parte das grandes superfícies comerciais”.
A Frusoal exporta cerca de 20 a 25 por cento da sua produção, principalmente para Espanha, França e Polónia. Contudo, apesar de os citrinos algarvios serem muito apreciados noutros países devido à sua elevada qualidade, o aumento das exportações “é prejudicado pela ausência de uma política governamental consistente de apoio à exportação de produtos nacionais”, considera o PCP.
“Também aqui se exige uma eficaz intervenção do Governo na divulgação e promoção dos citrinos nacionais nos mercados externos”, acrescentam os comunistas.
Neste sentido, o PCP quer que o Governo explique que medidas implementou ou vai implementar para apoiar a produção de citrinos no Algarve e noutras regiões do país, bem como que medidas tenciona adotar para pôr fim à “política de esmagamento de preços à produção praticada pelas grandes superfícies comerciais”.
O PCP quer ainda saber se a comercialização de citrinos foi sujeita a uma análise de possíveis práticas comerciais restritivas e ilegais pela grande distribuição, pela Plataforma de Acompanhamento das Relações na Cadeia Agroalimentar (PARCA), e se foi sujeita a fiscalização pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), bem como quais os resultados.
Os comunistas pretendem também saber quais as medidas de apoio à exportação de citrinos algarvios e nacionais que o Governo implementou ou tenciona vir a implementar.
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“Governo anuncia que a Sociedade Polis não fará demolições no núcleo da Culatra”
C0rrupt0s,não foi nada que o povo não estivesse á espera,enquanto foram demolidas as do ramalhete houve sempre dinheiro,assim que começaram a demolir as casas dos militares e políticos,casas de luxo ilegais na Culatra e Farol,pararam logo a obra!!
Uma vergonha,o Algarve politicamente TEM OS POLITICOS MAIS C0RRUPT0S DO MUNDO!JÁ SE FALAVA,Á MAIS DE UM ANO QUE AS CASAS QUE IRIAM SER DEMOLIDAS ERAM SÓ AS DOS POBRES,E ACERTAMOS!