PCP reclama medidas para apoiar batata-doce de Aljezur

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O enorme potencial da batata-doce de Aljezur, que se encontra certificada e possui Identificação Geográfica Protegida atribuída pela União Europeia, ainda não está a ser explorado.

A afirmação é do deputado do PCP eleito pelo Algarve, Paulo Sá, que se reuniu no início deste mês com a Associação de Produtores de Batata-Doce de Aljezur. A reunião inseriu-se num conjunto de iniciativas levadas a cabo pelo PCP com vista “a afirmar o valor estratégico da produção regional e a necessidade de aproveitar plenamente as suas potencialidades como via para o desenvolvimento económico e social do Algarve”.

Segundo os comunistas, “a produção de batata-doce de Aljezur é atualmente muito reduzida – apenas 35 toneladas anuais –, sendo escoada principalmente no Festival da Batata-Doce que se realiza anualmente em Aljezur no último fim de semana de novembro”.

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Contudo, o PCP defende que “existe um significativo potencial de expansão desta atividade produtiva”, estimando a Associação de Produtores de Batata-Doce de Aljezur que a produção anual poderia crescer até cinco mil toneladas, abastecendo não só o mercado regional e nacional, “mas também os mercados de exportação”.

Nesse sentido, o grupo parlamentar do PCP questionou na semana passada a Ministra da Agricultura e Mar, para saber se a governante reconhece que a produção da batata-doce de Aljezur possui “um significativo potencial de crescimento”.

O PCP pretende ainda saber quais as medidas que o Governo pretende adotar para apoiar a produção e o escoamento da batata-doce de Aljezur.

O deputado Paulo Sá salienta que a dinamização deste produto “contribuiria para a elevação das condições de vida das comunidades locais, que encontrariam nesta produção uma importante fonte adicional de rendimento, além de constituir um fator de grande relevância no combate ao processo de desertificação e despovoamento que afeta seriamente o concelho de Aljezur”.

JA

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