A PAS é constituída por ONGs de âmbito nacional, LPN e Quercus, associações ambientais e de cidadania, A Rocha Portugal, Almargem, CIVIS, Faro 1540, PROBAAL, Regenerarte, e movimentos de cidadãos, Água é Vida, FALA- Forum do Ambiente do Litoral Alentejano, Glocal Faro,
“Não há informação sobre os recursos hídricos existentes e previsíveis, nem em quantidade, nem em qualidade, sobre os consumos estimados e sobre a área máxima que será possível regar tendo em linha de conta os consumos previsíveis da atividade agrícola, a garantia de caudais ecológicos e a constituição de uma reserva estratégica que garanta no futuro água potável em quantidade e qualidade para o consumo humano”, sustentam as organizações.
Sublinham que “essa lacuna é tanto mais grave quanto, tal como o estudo indica, Portugal utiliza na agricultura 75% dos recursos hídricos disponíveis em contraponto com a média europeia de 25%”.
“A presente proposta ignora os relatórios do Tribunal de Contas Europeu e as conclusões do Relatório do Estado do Ambiente 2020/21, da APA, ao propor a instalação de cada vez mais área regada, apesar de não haver garantias da disponibilidade de recursos hídricos e do incentivo que isso representa para a agricultura intensiva, que destrói os solos, esgota e polui os aquíferos subterrâneos e destrói a biodiversidade”, concluem as organizações da PAS.