Ponte centenária ameaça ruir de forma brusca

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De acordo com a equipa técnica que analisou o estado da ponte centenária de Lagos, as anomalias observadas comprometem de modo significativo a capacidade resistente dos arcos, sendo possível “o colapso de forma brusca”.

A Câmara de Lagos diz que as obras de recuperação da ponte D. Maria II, que encerrou este fim de semana ao trânsito, começam quando estiver concluído o relatório do Laboratório Nacional de Engenharia Civil.

A ponte centenária, um dos principais acessos à cidade de Lagos com ligação à Meia Praia, foi fechada no sábado ao trânsito automóvel e pedonal por recomendação do LNEC, que aponta o “risco de colapso iminente”, após uma inspeção à estrutura realizada na sexta-feira.

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Segundo o relatório preliminar do LNEC, existem “danos graves” em dois arcos assentes sobre o primeiro pilar, que correspondem “à fendilhação em toda a largura dos arcos base de sustentação da ponte com alteração significativa da sua geometria”.

De acordo com o vice-presidente da Câmara de Lagos, a intervenção do LNEC ocorreu a pedido da autarquia, depois dos técnicos municipais terem “detetado vibrações originadas por alterações nas juntas de dilatação”.

Segundo António Marreiros, a câmara decidiu acatar as recomendações que constam no relatório preliminar do LNEC e encerrar “imediatamente” a ponte ao trânsito automóvel e pedonal, para salvaguardar a segurança das pessoas.

António Marreiros disse ainda que as obras de recuperação e sustentação da estrutura da ponte centenária, iniciar-se-ão assim que a autarquia receber o relatório final do Laboratório Nacional de Engenharia Civil.

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