População exige “início imediato” das obras na EN125 a sotavento

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Governo tinha prometido iniciar os trabalhos no terceiro trimestre de 2017, para estarem concluídos em 2018. Mas ainda não há indicação de quando começarão

DOMINGOS VIEGAS

O Movimento de Cidadania dos Utentes da EN 125 – Sotavento lançou uma petição pública na internet pela “requalificação e manutenção imediata” do troço da EN125 entre Olhão e Vila Real de Santo António, que, na terça-feira, à hora do fecho desta edição, já contava com mais de 2000 assinaturas.

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O objetivo da petição, que exige ainda “dignidade e segurança” para os utentes daquela estrada, é chegar às 4000 assinaturas para que o assunto seja levado a discussão na Assembleia da República. Quem pretender assinar basta entrar no sítio da internet das petições públicas (peticaopublica.com) e procurar a petição que tem o código PT88277, colocando no espaço de pesquisa “Movimento de Cidadania dos Utentes da EN 125” ou simplesmente “EN125”. Quem assinar receberá posteriormente um e-mail onde deve confirmar a assinatura no ‘link’ que receber.

Os subscritores da petição consideram que a decisão política de adiar a requalificação do troço da EN 125 entre Olhão Nascente e Vila Real de Santo António, sem data fixa prevista para o início das obras, constitui “um perigo enorme para a segurança dos cidadãos que a utilizam, para a mobilidade das populações abrangidas e, de uma forma geral, um obstáculo para o desenvolvimento económico sustentável e social”.

Com esta petição, os utentes exigem que o Governo “honre os compromissos assumidos com os algarvios e tome as necessárias diligências” para que “de uma vez por todas, se termine com a discriminação na incoerência de circulação” e que “em nome da defesa do interesse público, determine o início das obras de requalificação da EN125, entre Vila Real de Santo António e Olhão Nascente, de imediato, para que se cumpra o desiderato de, com a maior urgência, a região do Algarve possa dispor de uma EN125 inteiramente requalificada e segura”.

Estrada esburacada

Quem utiliza regularmente a EN125 sublinha a “degradação acelerada do, já antes deteriorado, troço entre Olhão Nascente e Vila Real de Santo António”, recordando que “há zonas deste troço onde a estrada está completamente esburacada e outras com amontoados de lixo nas bermas abandonadas”. Estes frisam ainda que “há outras zonas com circulação perigosa e outras que são altamente urbanizadas”. Por isso, consideram que a circulação naquele troço “transformou-se num autêntico espaço de terror, desgastando física, psicológica e materialmente quem ali tenta circular”.

Aquele movimento recorda que, por um lado, a Via Infante (A22) passou a ser “incomportável para os cidadãos”, não só por causa da introdução de portagens, mas também devido ao facto de ter “um piso em péssimo estado”, situações que contribuíram para o aumento de tráfego na EN125. Por outro lado, devido ao facto de ser “uma via litoral altamente urbanizada, de evidente sinistralidade e mortalidade pelos diversos pontos negros aí identificados”, a EN125 “não pode servir a população de forma segura e provoca dificuldades na mobilidade das populações, aumentando exponencialmente os riscos de acidentes rodoviários e de mortes na estrada”…

…(reportagem completa na edição impressa do Jornal do Algarve que está nas bancas desde quinta-feira)

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