O conselho de segurança da Ucrânia esteve reunido esta quarta-feira à noite e, conforme solicitado pelo Presidente Petro Poroshenko, concordou em pedir às Nações Unidas e à União Europeia uma missão de manutenção de paz para a zona devastada pelo conflito que já matou mais de 5400 pessoas e fez mais de um milhão de deslocados internos, obrigados a encontrar refúgio noutras regiões do país.
“Esperamos que Verkhona Rada [o parlamento ucraniano] também apoie esta decisão de apelo às Nações Unidas e União Europeia quanto à implantação de um contingente de manutenção de paz na Ucrânia”, afirmou Aleksandr Turchinov, secretário de Segurança Nacional e Conselho de Defesa, citado pela Reuters.
Os ucranianos entendem que as forças de paz devem ficar estacionadas “não só na linha de demarcação” prevista no plano de paz firmado em Minsk mas ao longo de toda a “incontrolada” região de fronteira com a Rússia, sob a égide das autoproclamadas repúblicas, controladas pelos separatistas pró-russos. Desta forma, defende Turchinov, a missão poderá ajudar a “observar, e mais importante, a localizar as violações e permitir passos reais para a resolução pacífica do conflito”.
Poroshenko adimitiu que esta questão foi preliminarmente discutida na última quinta-feira, durante as 17 horas de negociações em Minsk, na Bielorrúsia.
RE
