Portas vai trabalhar para a Mota-Engil

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Não são doze, como os trabalhos de Hércules, mas Paulo Portas vai precisar de poderes olímpicos para encaixar nas horas do dia tudo aquilo que se propõe fazer, em todos os lugares onde se propõe estar a partir de agora que abandonou o Parlamento e diz que deixou a política de vez.

São sete, como os “Sete Pilares da Sabedoria”, o livro de T.E. Lawrence que é muito apreciado por Portas – e, nem de propósito, alguns dos cargos que o ex-líder do CDSs vai desempenhar no futuro estarão ligados (e vão levá-lo) aos cenários desérticos da obra escrita por “Lawrence da Arábia”.

Se Portas foi um globetrotter nos quatros anos e meio em que esteve no Governo, primeiro como ministro dos Negócios Estrangeiros e, depois, como vice-primeiro-ministro com a tutela das exportações, vai continuar a sê-lo na sua nova vida. Em boa medida, aproveitando o conhecimento e os contactos que acumulou na sua passagem pelo Governo – seja na promoção de empresas portuguesas como a Mota-Engil, seja ao fazer a análise geopolítica e geoeconómica do mundo. Sem desperdiçar o seu talento mediático, todas as semanas, com um programa numa TV perto de si.

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Filipe Santos Costa e Christiana Martins (Rede Expresso)

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