Portimão à “pesca” da melhor sardinha

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A sardinha é assada na brasa num simples fogareiro, com uma grelha, carvão e um abanico

A primeira vez que o aroma da sardinha assada invadiu a zona ribeirinha de Portimão foi em 1985. Desde então, o Festival da Sardinha tornou-se num dos eventos mais emblemáticos do verão algarvio. A 23ª edição decorre entre os próximos dias 2 e 6 de agosto, com muita animação à mistura. Aurea, Reflect, Cuca Roseta e João Só são cabeças-de-cartaz

O aroma da sardinha assada volta a invadir a zona ribeirinha de Portimão, na 23ª edição do Festival da Sardinha. Este é um evento que todos os anos atrai milhares de pessoas para provar aquela que é considerada “a melhor sardinha assada do mundo”.

Neste festival, o ritual é simples e quase infalível: a sardinha é assada na brasa num simples fogareiro, com uma grelha, carvão e um abanico. Os assadores sacodem apenas o sal do peixe e colocam-no na grelha com arte. Minutos depois, a sardinha sai tostada e a pingar. Depois, as sardinhas “saltam” para o prato ou para o pão, ainda fumegantes, soltando a pele e deixando perceber uma carne branca, firme e deliciosa…!

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É por este motivo que Portimão ficou conhecido como “a capital da sardinha assada”. O município organiza, desde 1985, um dos mais emblemáticos festivais gastronómicos do país, que este ano regressa à zona ribeirinha, entre os próximos dias 2 e 6 de agosto.

“Serão cinco noites de festa onde será possível degustar a afamada sardinha assada como manda a tradição, em pão caseiro ou no prato, acompanhada com a batata e a salada à algarvia”, acentua a Câmara de Portimão.

No prato ou pão, é só escolher…!

O evento que anualmente atrai milhares de visitantes à zona ribeirinha, volta a associar-se este ano “aos restaurantes mais antigos e tradicionais” desta zona da cidade.

Os oito estabelecimentos participantes voltam, assim, a exibir nas suas entradas a insígnia “Aqui há Sardinha!”, identificação que assegura a sua participação no Festival da Sardinha e “garante, aos visitantes, a qualidade e garantia de que, nestes estabelecimentos, poderão saborear a melhor sardinha assada da cidade, acompanhada com a batata cozida e a tradicional salada à algarvia”.

Ao todo, o recinto do festival vai contar com mais de dois mil lugares sentados, repartidos pelos oito restaurantes. De referir que todos os estabelecimentos contribuíram com “um montante simbólico” para a contratação dos artistas e a animação de rua.

Para além dos restaurantes, o Festival da Sardinha também oferece a oportunidade aos visitantes de experimentarem a sardinha assada em pão caseiro, com dois pontos de venda junto à antiga lota. Estas bancas estão a cargo de duas coletividades locais: GEJUPCE Portimão – Gil Eanes Juventude Portimonense Clube e Boa Esperança Atlético Clube Portimonense.

E para os que menos apreciem a sardinha assada, os menus de petiscos regionais continuarão a ser uma opção na zona dos expositores.

O artesanato, os petiscos e a doçaria regionais também têm presença obrigatória neste evento, que conta com a participação de três dezenas de expositores.

Animação musical para todos os gostos

A animação também será uma constante na zona ribeirinha, entre o museu de Portimão e a zona entre pontes, com artesanato, doçaria, animação de rua e várias sonoridades, que vão do folclore à música tradicional portuguesa, passando ainda pelo teatro.

A nível musical, o destaque vai para o programa de artistas que diariamente, a partir das 22h00, subirá ao palco principal, localizado junto à antiga lota. O cartaz musical arranca no dia 2 de agosto com Aurea, que vem apresentar o seu novo álbum “Restart”, e prossegue com o artista local Reflect (dia 3), o grupo musical Átoa (dia 4), a fadista Cuca Roseta, que apresenta o seu último álbum de originais “Riu” (dia 5) e termina com o espetáculo do compositor, produtor e cantor João Só (dia 6).

Também no coreto haverá animação musical ao longo de todos os dias do festival, numa iniciativa a cargo da junta de freguesia de Portimão, com sonoridades várias que vão desde o fado à música popular e à música dos anos 60, 70 e 80. Entre 2 e 6 de agosto, entre as 19h30 e as 21h30, subirão ao palco do coreto os artistas Renato Reis (dia 2), Teresa Viola (dia 3), Escola de Fado BEACP (dia 4), Sephirah (dia 5) e Fonte Nova (dia 6).

O Festival da Sardinha começa pelas 19h00 e encerra diariamente à 1h00. O acesso é livre.

(NOTÍCIA PUBLICADA NA ÍNTEGRA NA ÚLTIMA EDIÇÃO DO JORNAL DO ALGARVE – NAS BANCAS A PARTIR DE 27 DE JULHO)

Nuno Couto | Jornal do Algarve

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