Portimão atribui mais de 1 milhão de euros a bombeiros e Proteção Civil

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A Câmara de Portimão aprovou o protocolo de cooperação com a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Portimão, que enquadra as despesas de funcionamento para 2021 no âmbito da proteção civil, anunciou o município, precisando que as verbas consignadas do orçamento municipal para os Bombeiros ultrapassam um milhão de euros.

A aprovação do reforço da verba foi feita por unanimidade e teve lugar em reunião de Câmara, permitindo assim estabilizar o envelope financeiro em 825.619 euros, a que acrescem cerca de 200.000 euros anuais em investimento relacionado com o plano de reequipamento da Proteção Civil Municipal no que concerne a meios e recursos para os bombeiros, bem como à formação especializada para os operacionais que diariamente materializam as missões.

O financiamento agora sancionado, que tem sido garantido nestes moldes desde 2015, consagra este ano 592.100 euros a despesas de funcionamento, contemplando a manutenção de uma força mínima de intervenção composta por 15 bombeiros em exclusivo para situações emergência, número esse que amplia em reação ao estado de alerta especial do SIOPS – Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro.

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Também possibilita a garantia de resposta 24 horas por dia, e em primeiro alarme, com diferentes valências de salvamentos especiais, tais como o salvamento técnico por cordas, busca e resgate em estruturas colapsadas, resgate em águas bravas,

escoramento e desobstrução, resgate em valas e a materialização de unidade de drones.

Cabe ainda aos Bombeiros de Portimão manter um destacamento na freguesia de Alvor, instalado no Aeródromo Municipal.

O quadro de cooperação permite ainda comparticipar os custos inerentes aos seguros e manutenção de veículos e equipamentos destinados às missões operacionais, a que acrescem 30.500 euros referentes à comparticipação dos custos com Equipas de Intervenção Permanente (EIP), os quais são assegurados a 50 por cento pela Administração Central e o restante pela autarquia.

No que toca a despesas com o DECIR – Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais, foram reservados 170.938 euros para assegurar a capacidade de resposta ao longo de todo o ano, tanto para intervir no âmbito da defesa da floresta contra incêndios, como para manter o nível de proteção individual das mulheres e homens que integram as equipas dedicadas ao combate, garantindo o equipamento em qualidade e quantidade suficiente. Juntam-se àquela verba 32.081 euros de comparticipação para o dispositivo regional de combate, assegurando um complemento ao valor pago a cada bombeiro.

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