Portimão passa a ter 40% da frota de transportes urbanos elétrica

O investimento irá possibilitar uma redução anual de 675 toneladas de CO2

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Começam a operar esta terça-feira, 30 de agosto, os dez primeiros autocarros elétricos que vão reforçar a frota do Vai e Vem – Transportes Urbanos de Portimão. Segundo a autarquia, este é “o primeiro passo de um ambicioso projeto” que em 2023 será ampliado com mais oito viaturas idênticas.

Na apresentação das viaturas, Ricardo Afonso, administrador da Sandbus Transportes, concessionária do Vai e Vem, em parceria com a Vamus Algarve, realçou a aposta municipal na eficiência energética, considerando ser “uma honra iniciarmos em Portimão, e de forma massiva, a introdução das viaturas elétricas na região algarvia”, para o que a empresa investirá cerca de três milhões e 600 mil euros.

Isilda Gomes, presidente da Câmara Municipal de Portimão, enalteceu a empresa pelo cumprimento das normas do concurso, “o que nem sempre acontece”, e assinalou que esta opção resulta da “mudança de paradigma em termos energéticos, de uma importância extrema na altura em que as alterações climáticas estão na ordem do dia.”

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“A partir de agora, 40 por cento da frota do Vai e Vem, composta por 26 veículos, já é elétrica e quando entrarem em funcionamento os restantes oito autocarros atingiremos os 70 por cento, muito provavelmente um caso raro a nível dos municípios portugueses”, sublinhou a autarca.

Nas suas palavras, “este é um primeiro passo, muito determinante, no combate às alterações climáticas, pois temos que zelar pelo futuro e o futuro passa pelas zero emissões.”

Cada autocarro terá uma autonomia na ordem dos 280 quilómetros, prevendo-se que seja atingida uma redução anual na emissão de CO2 na ordem das 675 toneladas.

Para além da manutenção do atual tarifário, os novos autocarros possuem wi-fi e estão adaptados com plataforma elevatória para cadeira de rodas, “na sequência da mudança de paradigma que devemos ter perante a inclusão dos cidadãos com mobilidade reduzida, uma vez que pugnamos pela igualdade entre as pessoas”, afirmou Isilda Gomes.

Segundo a presidente, “houve adaptação de algumas rotas, por questões de racionalidade de recursos e para respondermos de forma proativa às diversas solicitações recebidas, devidamente ponderadas face às prioridades dos passageiros, mas tendo sempre presente as necessidades da maioria.”

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