Portimão “planta” horta social para alimentar os mais necessitados

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Alfaces, couves, batatas, feijão verde, cebolas e morangos. Estes são alguns dos produtos hortícolas que vão ser plantados na Quinta Pedagógica de Portimão, que atribuiu um espaço de cultivo a três instituições de solidariedade do município.

 

A horta social da Quinta Pedagógica de Portimão está perto de se tornar uma realidade. A ideia é criar um espaço de cultivo onde os mais necessitados, assim como as pessoas que tratam deles, possam vir a cultivar produtos frescos, como legumes e vegetais, para consumo próprio.

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“O projeto tem como objetivo principal a cedência gratuita de um espaço de sementeira (com 88 metros quadrados) a três instituições particulares de solidariedade social do concelho”, adianta a autarquia, responsável pela gestão da quinta.

A iniciativa – que abrange o Lar do Bom Samaritano, a CRACEP – Cooperativa Reeducação e Apoio à Criança Excecional de Portimão e o Centro Comunitário Cruz da Parteira – visa contribuir para a qualidade de vida dos “clientes” mais desfavorecidos destas instituições.

“Estamos desta forma a promover boas práticas ambientais e agrícolas, assim como a produção de frutas e legumes inspirados numa alimentação saudável, amenizando ao mesmo tempo as despesas com bens alimentares, uma vez que estas produções se destinam a consumo próprio”, explicam os responsáveis.

A horta social vai ser cultivada dentro da Quinta Pedagógica, um espaço que ocupa dois hectares dentro da cidade de Portimão e que recria fielmente uma quinta rural, com áreas cultivadas e várias espécies de animais.

Para além da horta social, a Quinta Pedagógica já promoveu diversas iniciativas solidárias, com destaque para a entrega, entre junho e dezembro de 2010, de mais de 1.500 quilos de produtos hortícolas, como abóboras, alfaces, batatas, brócolos, cebolas, couves, pepinos, repolhos, tomates, marmelos, uvas, meloas e muitos outros, além do fornecimento de ovos de codorniz e de galinha.

Inaugurada em abril de 2008, a quinta recebeu até ao momento cerca de 90 mil visitantes, maioritariamente de escolas da região.

Nuno Couto/Jornal do Algarve
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