Portimão: Proposta fixação de zona de proteção para os monumentos de Alcalar

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A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) propôs ao Governo a fixação de uma zona especial de proteção (ZEP) dos monumentos megalíticos de Alcalar, em Portimão, já classificados como monumento nacional.

O anúncio, publicado hoje em Diário da República, propõe à secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural a fixação de uma ZEP dos vestígios da antiga povoação pré-histórica, na freguesia da Mexilhoeira Grande.

A proposta é sustentada por um parecer da Secção do Património Arquitetónico e Arqueológico do Conselho Nacional de Cultura, de 17 de junho, decorrendo agora um período de 30 dias úteis de consulta pública do projeto.

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Os monumentos megalíticos de Alcalar integram um vasto espólio arqueológico, com templos funerários megalíticos, edificados e usados ao longo de vários séculos, no período Calcolítico (III milénio a.C.)

Composta por um conjunto de sepulturas espalhadas por uma área de dez hectares, a necrópole está classificada como monumento nacional desde 1910.

De acordo com a página da Internet da DGPC, o conjunto de monumentos geograficamente foi implantado e de modo privilegiado sobre uma área que se pode considerar de charneira entre a serra e o mar, tendo evoluído em torno do seu “lugar central”, diferentes núcleos habitacionais, com a edificação de monumentos funerários megalíticos sobre as pequenas elevações que os circundavam.

“Vários fatores terão, decerto, contribuído para a eleição e perpetuação da ocupação humana nesta zona. A vasta gama de recursos de subsistência propiciou, entre outras atividades, a exploração piscatória e marisqueira da ria de Alvor”, lê-se na página da DGPC.

Segundo a DGPC, o conjunto dos monumentos megalíticos de Alcalar é um dos locais arqueológicos mais importantes e visitados do Algarve, devido às estruturas funerárias e pelo grande número e significado dos objetos encontrados.

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