Portimonense em onda de optimismo

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Portimonense quer ganhar em qualquer campo: De Rodiney Sampaio a Paulo Sérgio, passando por Ricardo Ferreira, a onda em Portimão é de optimismo

Só a confiança nas estruturas que presidem aos destinos do futebol português, permitiu que um importante e decisivo trabalho, também de grande investigação, por parte de Rodiney Sampaio, Presidente da SAD do Portimonense Sporting Clube, se mantivesse entre os grandes, com a punição severa do V. de Setúbal, à luz dos valores da justiça. Pena que a justiça da corrupção nunca seja tão célere, e este País seria muito mais feliz…


Estamos à beira do recomeço do futebol ao mais alto nível, neste caso concreto, da Liga maior do futebol português, com a estreia, o que já não acontecia há quase duas mãos cheias de anos, de duas equipas do Algarve, Portimonense e Farense, entre os grandes.

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O Jornal do Algarve foi saber como andam as coisas por Portimão, ouvindo não apenas o presidente da SAD Rodiney Sampaio, mas também o treinador Paulo Sérgio, que desde que chegou a Portimão, a equipa fez uma carreira fulgurante, embora não tenha chegado, mesmo com a calculadora na mão, para que em termos pontuais as ambições tivesse sido conseguidas e ainda Ricardo Ferreira, guarda-redes e o dos mais antigo jogadores ao serviço do Portimonense.


Rodiney Sampaio, presidente da SAD do Portimonense, que tem vindo a fazer um trabalho notável, não apenas na promoção e qualidade do clube, mas também na independência económica e nas condições de trabalho, que podem pedir messas ao melhor do que se faz em Portugal.


Uma SAD que tem um organização e funcionamento empresarial, logo sujeita a perdas e a ganhos, daí, testemunhar-se no trabalho credível que Rodiney Sampaio vem fazendo, dotando o clube das melhores condições possíveis, para que a par do trabalho empresarial da SAD, diga-se roçando inevitável sucesso e credibilidade, a sua equipa de futebol possa responder da mesma forma, criando a fomentando a estabilidades competitiva necessária, para que atinja os objectivo desportivos, para que não viva mais uma campanha de sobressalto.


Rodiney Sampaio, presidente da SAD, antes que se fizesse tarde, começou logo por nos dizer:


“A justiça desportiva foi feita em cima do reconhecimento, para quem cumpre as regras e as obrigações, por isso, felicitamos e damos os nossos parabéns ao TAD – Tribunal Arbitral do Desporto, que com esta decisão, quem se fortaleceu foram a Federação e a Liga de Futebol e isto é um sinal também da boa administração por parte do nosso Presidente Fernando Gomes e de Pedro Proença. Portanto, creio, que o futebol português é quem mais vai se fortalecer e ser respeitado.”

Rodiney Sampaio, presidente da SAD do Portimonense


Que ambição para o Portimonense?

“Bem. Que não volte o que aconteceu agora. O Portimonense tem muitas ambições para alcançar e entre elas a manutenção na Primeira Liga.


Ao contrário do que se pensa, Portimonense não ficou na espera de uma decisão, porque cumpriu com as suas obrigações e foi por estas razões que foi reconhecido e convidado a ficar na primeira liga. A nossa administração, o financeiro, e os envolvidos, estão todos de parabéns pelo óptimo trabalho realizado.


Quem não cumpre com os seus deveres não pode competir. Estamos num País maravilhoso onde temos dos melhores campeonatos e dos melhores jogadores do mundo. Cristiano Ronaldo, entre outros. Grandes treinadores.”


Que pode mudar nesta época?
“Nesta época a mudança já começou nos treinamentos, com mais seriedade e ambição por parte de todos.


O mister Paulo Sérgio já começa a colocar os seus ritmos de trabalho desde o início, e com isso os jogadores já começam a ganhar este espírito de vencedor, e isso é o mais importante para esta época, acreditando e confiando, que vamos ter um Portimonense ao nível dos melhores resultados da sua história. Todavia, em cada jornada, temos que caminhar com os pés bem assentes no chão. Acredito que vamos ser felizes.”

Paulo Sérgio, treinador do Portimonense


Quais são os objectivos para esta época?
“Os objectivos para esta época passam por fazermos um campeonato tranquilo e não andarmos com o sufoco vivido na última época, sendo a manutenção o grande objectivo, e este será mesmo o foco de todos que integram o Portimonense. Todos estamos cientes disso.


Posso garantir que a equipa estava preparada e mais do que avisada. Aliás, o Portimonense por ter uma SAD que cumpre com todos os requisitos, o que não aconteceu com outros clubes, fomos convidados e muito justamente para continuarmos entre os grandes. E nesta nova época, todos estamos avisados e preparados que não podemos viver a angústia da época passada, portanto.”


E qual é a receita?

“A receita é o trabalho, a disciplina, a solidariedade da equipa e jogarmos sempre de mangas arregaçadas sabendo que pela forma como as equipas se estão a reforçar, este será um campeonato tremendamente difícil, no entanto, acreditamos que a qualidade que temos e o trabalho que estamos a desenvolver, que vamos lutar para o mais breve possível atingirmos os nossos objectivos, para que não andemos depois a fazer contas e com a calculadora na mão.”


Qual é a satisfação de continuar entre os grandes?
“Uma satisfação enorme, todavia, nunca poderei esquecer a terrível sensação de que vivemos no último jogo, por não termos conseguido aquilo que eram os nossos objectivos, apesar daquela grande recuperação, mas que acabou por ficar curta.


Claro que no final sentimo-nos recompensados, porque o Portimonense merece, a estrutura merece, as pessoas merecem, porque nos têm dado, assim como a todos os profissionais, desde o primeiro momento, grandes condições de trabalho.


Tem sido um Administração séria e integra, também no cumprimento das suas obrigações, e este desfecho final, teve muito mérito por parte da nossa Administração pela forma como gere o clube. É uma sensação boa, muito boa.


Claro que não é aquela que nós queríamos com a conquista dos pontos, apesar de toda a qualidade e disponibilidade demonstrada pela equipa desde que aqui chegámos, mas cuja decisão final foi garantida da manutenção.


Não somos hipócritas, mas digo aquilo que sinto. Ficamos tristes pela situação do V. de Setúbal, que é um clube que nos diz muito, onde passamos dois anos e triste pela situação que o Vitória, mas representamos o Portimonense e estamos muito satisfeitos por continuarmos entre os grandes e pelo esforço e pela seriedade desenvolvidos pela nossa administração. Foi uma alegria enorme para todos nós.”

Ricardo Ferreira, guarda-redes dos algarvios


Quais são os objectivos para a época que vai começar?
“O objectivo passa muito por aquilo que fizemos nos últimos meses. Ter uma equipa que seja solidária, que seja agressiva, que seja atrevida, que jogue futebol, e que acima de tudo, procure os pontos em cada jogo seja em que estádio for. Existem equipas que se estão a apetrechar muito bem. Nós estamos a tentar intervir cirurgicamente no nosso grupo, procurando que seja mais competitivo, com mais soluções.


No fundo é esse o trabalho que estamos a fazer agora, para que durante a competição, consigamos andar mais felizes.
Não vamos olhar aos lugares da classificação, vamos sim é procurar sermos competentes todos os dias, porque os resultados e as classificações vêm na sequência do nosso desempenho e competência.


É nisso que nós, enquanto treinadores, apostamos para sermos competentes todos os dias, muito sérios e muito dedicados, para que depois os resultados aparecem em consequência da positividade e qualidade do nosso trabalho e do desempenho da equipa.”


A ausência de público pode influenciar nos objectivos?
“Nos objectivos eu não diria, mas que influencia muito pela forma como o futebol foi encarado, como um jogo de multidões e de paixões, como aliás, testemunhámos ao longo da nossa carreira, aí creio que sim.


Trabalhar e jogar sem público não é a mesma coisa, nem o coração quase que reage, portanto, o público é muito importante, porque o futebol é paixão, é emoção e as manifestações do publico, mesmo às vezes quando elas nos são negativas, fazem parte.


Habituamo-nos a isso desde pequenos. Portanto o público é necessário e é influente. Todavia os clubes grandes, devido ao número de adeptos, com os estádios sempre cheios, ainda sentem mais estas situações. Mas também vemos o contrário, os adversários que hoje vão à luz, ou ao dragão, por exemplo, não têm a mesma pressão quando aqueles estádios estão cheios, e isto até pode ter tido alguma influência nalguns resultados menos conseguidos dos grandes neste período de pandemia.


Portanto, digamos que equilibra um pouco os pratos da balança, mas o Portimonense está preparado para jogar em que ambiente for, apesar de existirem jogadores que vivem menos bem com a pressão. Seja como for nós queremos é jogarmos com publico o mais depressa possível.


Mas para que o publico regresse ao futebol, tudo tem que ser organizado, sobretudo os acessos aos estádios, mas muito mais com a deslocação dessa massa adepta, a incluir nessas percentagens. Porque no estádio é fácil, sentar as pessoas, com o distanciamento social determinado, por forma a que se aproxime o máximo da realidade que é um jogo de futebol com público.


Todavia, não se podem deixar pontas de fora, tem que se ter muito cuidado e tudo muito bem trabalhado, criando-se a disciplina do distanciamento social.


Nós queremos público, mas também queremos o público sem segurança…”


Deixamos aqui um grande abraço de reconhecimento ao João Batista, Director de Comunicação do Portimonense, pela ponte que nos criou para que este nosso trabalho tivesse acontecido.

Neto Gomes

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