Portugal perde contra Espanha no torneio de ténis em Vilamoura

No primeiro confronto do Grupo D, Portugal não conseguiu superar a Espanha

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A seleção portuguesa de ténis em cadeira de rodas perdeu na segunda-feira contra a Espanha no BNP Paribas World Team Cup — Campeonato do Mundo de Equipas de Ténis em Cadeira de Rodas, que decorre até 8 de maio na Vilamoura Tennis & Padel Academy.

No primeiro confronto do Grupo D, Portugal não conseguiu superar a Espanha com João Couceiro (188.o do ranking mundial) a perder por 6-0 e 6-0 com Enrique Siscar (57.o), Fábio Reis (156.o) cedeu por 6-0 e 6-0 perante Daniel Caverzaschi (11.o) e no duelo de pares Carlos Leitão (186.o) e Jean Paul Melo (457.o) consentiram os parciais de 6-0 e 6-1 a Martin de La Puente (10.o) e Francesc Tur (41.o).

“A nossa participação tem de passar por dar a oportunidade aos jogadores de evoluírem e neste caso o Fábio e o João são os jogadores que têm mais margem de progressão, por serem os mais novos. Estes encontros fazem parte do processo evolutivo de cada um, porque precisam de competir a este nível para terem a capacidade de gerir as emoções que a competição envolve. No par, apesar de o Carlos e o Jean Paul Melo não terem a mesma mobilidade e movimentação, houve momentos engraçados porque eles já têm uma experiência que lhes permite fazer uma melhor gestão da competição”, explicou o selecionador nacional, Joaquim Nunes.

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Para Fábio Reis “estar num Campeonato do Mundo é um sonho. O nível é muito alto e para nós é muito positivo aprender com todos estes jogadores. Fazer parte desta equipa e estar a jogar um torneio como este motiva-me muito. O meu adversário de hoje devia ter algum motor debaixo da cadeira, porque não parava quieto, mas o jogo está lá. Agora temos é de jogar mais com estes adversários para aprendermos e um dia conseguirmos bater-nos com eles”.

Já para João Couceiro, “a primeira grande emoção que senti foi na cerimónia de abertura, em que ao entrarem todas as seleções me caiu a ficha e percebi o peso da responsabilidade de estar a representar Portugal. Sendo nós o país organizador e tendo a oportunidade de no final da cerimónia ouvir o hino nacional, o impacto ainda foi mais forte. É uma experiência muito enriquecedora e que irei levar comigo para sempre. Sobre hoje, saio um pouco frustrado por não ter conseguido fazer pelo menos um jogo, mas a Espanha é uma das equipas favoritas. Ainda assim tentamos sempre dar o nosso melhor e aproveitar para extrair algum conhecimento que possamos aplicar no nosso jogo”.

Carlos Leitão considera que “isto é como estar a jogar a Liga dos Campeões, estão cá os melhores jogadores do mundo e seleções muito fortes. Nós recebemos um wild card e é claro que não estamos ao nível das outras seleções, mas tentamos fazer o nosso melhor. Jogámos com a Espanha e perdemos por 3-0, mas ainda fizemos uns pontinhos e foi muito bom poder defrontar jogadores desta qualidade”.

Para Jean Paul Melo “representar Portugal é um orgulho e está a ser uma experiência extraordinária. Na cerimónia de abertura até fiquei com a pele arrepiada. A Federação Portuguesa de Ténis tem trabalhado muito para o ténis em cadeira de rodas crescer e eventos como este são um exemplo para que as pessoas com incapacidade possam ver que é possível fazer várias coisas apesar do handicap que temos”.

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