É a confirmação do que provavelmente muitos de nós já suspeitavam. A Justiça portuguesa é a mais morosa dos 28 Estados membros. A resolução dos processos cíveis, com e sem litígio, entre 2010 e 2012 foi de tal forma lenta que colocou o sistema judicial português no final da classificação. Nesse período, foram precisos entre 900 a 1100 dias – com uma redução progressiva – para concluir julgamentos e diligências diversas, por exemplo registos prediais.
Quase paradoxalmente, a mesma Justiça demorada é também a que se destaca na informatização. A pontuação atribuída aos tribunais foi a máxima e em vários parâmetros.
Igualmente ao lado dos melhores, o sistema judicial em Portugal é visto como tendo independência. O “Painel de Avaliação da Justiça na União” mostra que em 2013 nenhum magistrado foi transferido para outras funções sem o seu consentimento, salvo por sanção disciplinar ou reorganização. Foi assim também na maioria dos outros países da UE e para os especialistas é um sinal da ‘saúde’ da Justiça.
Também a par com os outros países, Portugal não faz grandes poupanças neste setor. Tal como a Alemanha ou a Espanha, o país aplica nos tribunais 0,4% da riqueza que produz.
RE
E devido ao sistema judicial não funcionar é que empresas como o IKEA fazem projectos megalómanos em lugares protegidos em que nem uma única esteva os proprietários podem arrancar,pagando milhões de euros em corrupção a membros das camaras que em troca dessa quantia aprovam tudo o que eles quiserem.Os suecos do IKEA anda a promover a corrupção nos políticos algarvios pagando-lhes milhões de euros,o IKEA em vez de pagar milhões de euros em corrupção deveria ter recusado pagar aos políticos das camaras pela autorização do projecto através da compra do terreno que era dos políticos e em vez disso deveria ter comprado o terreno em lugar enquadrado paisagisticamente e que não causasse problemas com espécies protegidas como o terreno que queriam comprar no Patacão.Em vez disso os suecos IKEA escolheram o caminho da corrupção que não agrada a ninguém sem ser aos políticos e ao grupo IKEA.