Portuguesa raptada em Moçambique

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Criança de três anos e mulher moçambicana também foram sequestradas

Duas mulheres foram esta manhã raptadas em Maputo, uma de nacionalidade portuguesa e outra moçambicana, naquele que está a ser o dia mais dramático desta vaga de crimes.

Posteriormente foi a vez de uma criança que foi raptada quando brincava com o irmão de sete anos segundo refere o jornal “@verdade”. Tratou-se do  terceiro do dia que assinala a abertura oficial da campanha eleitoral para as eleições municipais, marcadas para 20 de novembro.

O cônsul geral de Portugal em Maputo, Gonçalo Teles Gomes, confirmou o rapto de uma cidadã portuguesa esta manhã na Matola, cidade satélite da capital. Por volta das 8 horoas, um outro sequestro  visou uma mulher moçambicana de 33 anos,  no bairro Laulane, nos arredores de Maputo.

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A cidadã portuguesa foi raptada no interior da empresa de que é gestora. As autoridades portuguesas estão a acompanhar o desenvolvimento da situação. Este é o segundo rapto envolvendo cidadãos portugueses.

Seis raptos em 72 horas em outubro

Há três semanas o Expresso noticiou uma outra onda de raptos em Maputo: seis em apenas 72 horas. Um aluno do 12.º ano da Escola Portuguesa de Moçambique estava entre os sequestrados de 22 e 24 de outubro. O rapto ocorreu no dia 23, por volta das 18h30 (17h30 em Lisboa) no Bairro da Coop, numa das zonas centrais da capital Moçambicana.

No dia 22, à porta da Escola Portuguesa, foi raptada uma mulher moçambicana, mãe de um aluno daquele estabelcimento de ensino que ali tinha acabado de deixar o filho para ir às aulas.

No dia 28 de outubro foi encontrado morto um rapaz de 13 anos que tinha sido raptado, na Beira, seis dias antes. O desfecho trágico terá sido um ato de retaliação pelo facto de os pais da criança terem revelado à polícia o local onde ia ser pago o resgate.

JA/RedeExpresso

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