Presidente da AMAL classifica apoio de 300 millhões como “extraordinário”

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O presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) qualificou como “extraordinário” o resultado das negociações realizadas por Portugal na União Europeia e que permitiram destinar 300 milhões de euros à região para fazer face à quebra do Turismo.

António Pina, que acumula a presidência da AMAL com a da Câmara de Olhão, reagiu assim ao acordo alcançado de madrugada entre os países-membros da União Europeia para relançar a economia depois da crise provocada pela pandemia de covid-19, destinando 300 milhões ao Algarve.

O presidente da AMAL advertiu, no entanto, que o Algarve “tem mais ambições” para o montante de 45 mil milhões de euros e está a preparar um plano de recuperação com investimentos nas áreas da saúde, da captação e distribuição de água ou na área dos portos, que quer ver também incluídos nesse pacote.

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“Quero dar os parabéns ao senhor primeiro-ministro e de certa maneira àqueles representantes dos diversos Estados que conseguiram chegar a um bom acordo. Depois, fiquei satisfeito pelo facto de o primeiro-ministro ter uma atenção especial para o Algarve, o que significa que percebe as dificuldades por que passamos e que lhe têm chegado as nossas preocupações”, afirmou António Pina.

O representante dos 16 municípios do distrito de Faro destacou que, “em relação aos 300 milhões, e uma vez que se está a falar de um reforço do PO [Programa Operacional] regional, que era no Quadro anterior de 320” milhões, a região está perante “um reforço de 100%, praticamente, e isso é extraordinário”.

“Sendo estes 300 milhões um reforço do PO, estamos muito satisfeitos e o primeiro-ministro está de parabéns”, reiterou António Pina, considerando que o montante “vai permitir, de alguma forma, corrigir aquilo que foi a redução de verbas do passado pelo facto de a região ter entrado em ‘phasing out’ [regime transitório degressivo]”.

O presidente da AMAL disse, no entanto, que o “Algarve tem outras ambições para os outros 45 mil milhões de euros” e “os autarcas estão a preparar um plano de recuperação” com investimentos que quer ver incluídos nesse montante.

Entre esse investimentos, António Pina apontou “a questão do Hospital Central, a questão do problema da água, que passa desde o grande investimento que é necessário fazer para a remodelação das redes e para redução de perdas, mas também para a captação, seja com açudes em outras ribeiras, seja com captação junto do Guadiana, ou mesmo da dessalinização, ou outro investimento como é o porto de cruzeiros em Portimão/Ferragudo”.

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