Presidente da Guatemala é detido pouco depois de demitir-se

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Pouco depois de Otto Pérez Molina se ter demitido do cargo de presidente da Guatemala, foi emitida uma ordem de detenção provisória. Molina que está implicado num escândalo de corrupção alfandegária anunciou a demissão na quinta-feira na sequência de um mandato de busca contra si.

O ex-Presidente da Guatemala foi enviado para o Estabelecimento Prisional de Matamoros, que fica inserido numa base militar no centro da capital.

Como explicou a procuradora-geral do estado da Guatemala Thelma Aldana, o ex Presidente da Guatemala é acusada pela Comissão Internacional Contra a Impunidade (CICIG) de liderar uma rede fraudulenta que terá desviado muitos milhões de dólares, conhecida como “A linha”: o esquema consistia em pagar ‘gorjetas’ chorudas a funcionários do governo e funcionários aduaneiros e em troca não estar sujeito ao pagamento das taxas aduaneiras.

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O presidente da Guatemala que tem recusado as acusações de corrupção decidiu assim demitir-se do cargo para as enfrentar, segundo confessou a sua porta-voz, numa altura em que já eram muitos os protestos e manifestações na rua pedindo a sua demissão. A porta-voz acrescentou ainda que o ex-Presidente apresentou-se esta quinta-feira por vontade própria diante do juiz às oito da manhã locais.

A demissão acontece a quatro dias das eleições Presidenciais que se realizam no próximo domingo, na qual Molina estava impedido de se recandidatar devido às leis constitucionais. Até o novo presidente assumir o cargo (algo que só acontece a 14 de janeiro), é o vice-presidente Alejandro que o assume, ele que também é acusado de estar envolvido no mesmo esquema de corrupção.

RE

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